João Polido
Sombra de Fumo
Parece o inferno, cheira a céu, sabe a purgatório, soa ao quê?
(O sonho que leva a um eventual ruído real que acorda o sonhador.)
João Polido
Polido é músico e artista, vive e trabalha em Lisboa. A partir de uma abordagem materialista a som, o seu trabalho é orientado por questões de memória cultural, tradição, tecnologia, e cruzamentos entre histórias da música e sócio-política. A sua música difunde estas questões com um vocabulário pessoal, montando narrativas surreais para espaços concretos. Através de mecanismos visuais e/ou sonoros, Polido procura o limiar evanescente entre o reconhecimento e a alienação. O trabalho de Polido toma a forma de concertos, mixes, textos, palestras, sessões de escuta, e exposições para contextos tais como o Batalha – Centro de Cinema, ICA Londres, 12ª Bienal de Berlim, MAAT, Sismógrafo*, NTS Radio, Sonsbeek 20->24*, Ruhr Ding*, e Spirit Shop. Polido dirige a editora embrionária Projecto de Vida por onde organiza serões de música e conversa, e a sua música tem sido editada com os selos da Holuzam, Bus Editions, Lynn, Left Alone, e c-.
*em colaboração com Louis Henderson
Nasceu em Macau a 25 de Abril de 1991 e reside actualmente em Lisboa. Licenciada em Teatro pela Escola Superior de Teatro e Cinema. Desde 2015 já colaborou enquanto intérprete e performer em teatro com Teatro Praga (companhia com a qual colabora regularmente desde 2016), Pedro Penim, Cátia Pinheiro e José Nunes/Estrutura, Tiago Rodrigues, Carlos J. Pessoa/Teatro da Garagem, Miguel Loureiro, Catarina Requeijo, Formiga Atómica e Faustin Linyekula. Em cinema e televisão, já colaborou enquanto atriz com Ivo Ferreira (série televisiva “Sul”, RTP1), Marco Martins (série televisiva “Sara”, RTP2), Gabriel Abrantes (longa-metragem “A Song of Evil”), João Nicolau (longa-metragem “Technoboss”), Pedro Cabeleira (longa-metragem “Verão Danado”) e Hugo Pedro (curta-metragem “O Turno da Noite”).
Natural de Guimarães, reside em Lisboa. Iniciou o curso de Arte Multimédia da Faculdade de Belas-Artes da UL. Em 2018, conclui o Programa Avançado de Criação em Artes Performativas do Fórum Dança com curadoria de Patrícia Portela. Integra, em 2017, o elenco de Despertar da Primavera, tragédia de juventude de Teatro Praga. A sua colaboração com a companhia repete-se em Jângal (2018), Timão de Atenas (2019) e Pais e Filhos (2021). Entre 2021-22, participa no espetáculo TM da companhia belga Ontroerend Goed. Integra o elenco das curta-metragens Cabra Cega e When We Dead Awaken, de Tomás Paula Marques; Uma Rapariga Imaterial de André Godinho – estreado no festival Curtas de Vila do Conde e vencedor de dois prémios no Queer Lisboa; Sob Influência de Ricardo Branco – estreado no Queer Lisboa; See You Later Space Island de Alice dos Reis – estreado no Curtas de Vila do Conde e Vampires in Space de Pedro Neves Marques, representação portuguesa na 59ª Bienal de Veneza.
Nasceu a 17 de Junho de 1996 em Portugal. Iniciou a sua formação artística na Escola de Dança do Conservatório Nacional e terminou no Royal Conservatory of The Hague. Já dançou para Vasco Wellenkamp, Allan Falieri, Tom Collin, Margarida Belo Costa, Companhia de Évora, Vortice Dance Company, Teatro Praga, Companhia Paulo Ribeiro, Luiz Antunes, São Castro e António Cabrita, Emanuele Soavi inCompany e IVONA. Apresentou, no Festival de Danse de Cannes, um excerto de “Um Solo para a Sociedade” de São Castro e António Cabrita. Com a peça “T.I.P.O.F.O.B.I.A” de Pablo Girolami ganhou os prémios: Twain Direzioni_Altre2022 e 1st Prize Jerusalem Choreography Competition. Em criações para Jerusalem Dance Theatre e Zurich Academy, trabalha como assistente do coreógrafo Pablo Girolami.