Ponto Prévio à Flor

Ponto Prévio à Flor
Gaivotas Em Terra

Joana Leal & UMCOLETIVO

Ponto Prévio à Flor

-

entrada livre: : : : : : : : : : : : : : :
: : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : :
Horário (exposição "work in progress"): 3ª a sáb | 15H-19H
: : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : :
oficinas: sextas | 15H-17H & sábados | 16H-18H
: : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : :
inauguração da exposição final: 29 out | sábado | 18H-20H
: : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : :
interfluências (conversa): 29 out | sáb | 17H30-18H30

Reservas: €

CRIAÇÃO Joana Leal
APOIO À CRIAÇÃO Cátia Terrinca
APOIO TÉCNICO, LUZ E SOM João P. Nunes
COORDENAÇÃO DAS OFICINAS Raquel Pedro 
DESIGN E REGISTO David Costa
PRODUÇÃO UMCOLETIVO

Esquecer a obra da Joana Leal seria perigoso como correr de agulha na mão. Ponto Prévio à Flor é o convite desassombrado de uma mulher para que, com ela, corramos contra o esquecimento – na viagem das entranhas à flor da pele, do interior à capital, da intimidade à comunidade. 

Joana Leal é artesã, costureira e colecionadora de mapas, rendas, relógios e caixas de ameixas de Elvas. A sua passagem pela vida está assombrada por ser mulher, tanto quanto por ter nascido no interior. Pesa, assim, um manto de esquecimento sobre uma obra cujo fulgor está na longevidade e no detalhe, mas sobretudo na liberdade assente na certeza de quem sabe coisas que poucos vêem. A Joana consegue alquimia nas linhas suficiente para superar os contratempos enunciados inicialmente: ainda assim, a obra acumula o rancor do esquecimento e traduz o dia-a-dia de quem desconhece a quem passar o testemunho. PONTO PRÉVIO À FLOR é, por isso, uma homenagem performativa, que parte da arte têxtil e do artesanato da Joana Leal, que procura dar centralidade e jovialidade a uma obra singular cujo risco de extinção é real.

JOANA LEAL (Elvas, 1951)

Joana Leal é artesã, costureira e colecionadora de mapas, rendas, relógios e caixas de ameixas de Elvas. Tem desde há 20 anos uma Casa-Museu aberta ao público, na Rua de Alcamim, em Elvas, em que expõe trabalhos da sua autoria e também objetos da sua coleção particular. Já ganhou prémios com trabalhos seus em Portugal, Espanha e França e já expôs individual e coletivamente, destacando-se a exposição Arte-Sã-Nata na Casa da Cultura, em Elvas, em 2015/2016, bem como a cocriação com Ricardo Santanna de “UM QUARTO DE PENÉLOPE”, no âmbito do Festival A Salto, em Elvas, em 2017. Como figurinista, trabalha com UMCOLETIVO em Cartas (2018) e Teatro Radiofónico (2017) e com Santi Senso em Parir (2018).