Alice Geirinhas
CHORA
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Reservas: Entrada livre
[ exposição ]
Será ali mesmo. Ali. Precisamente ali. Aliás, naquele lugar preciso, receptáculo de tudo e nada. Ali, entre o sensível e o inteligível: chora. O ali não existe mas vê-se. O ali existe mas não se vê, nunca se viu. Visível-Invisível; Público-Privado; Homem-Mulher; Conhecido-Desconhecido.
É numa superação (porque denúncia) do pensamento polarizado que se constrói esta exposição individual de Alice Geirinhas. Tomando como ponto de partida o conceito platónico Chora – e a sua discussão derridiana – , o conjunto de trabalhos aqui apresentados concorrem para a discussão de regimes escópicos que hierarquizam a visibilidade de género, obliterando de modo persistente e diferenciado a mulher ou relegando-a para papéis-imagens estereotipados.