Matthieu Ehrlacher
Banana Being
Direção artística, performance: Matthieu Ehrlacher
Composição Musical e Dj: Kino Sousa
Shibari: Ann Antidote
Bartender: Miguel Cunha
Desenho de Luz: Tiago Gandra
Produção: Cláudia Teixeira
Assistência de produção: Daniel dos Reis Nunes
Apoio e Gestão Financeira: Agência 25
Residências: Companhia Olga Roriz, DeVIR/CAPa, Fábrica da Criatividade, Trust Collective
Apoio: Câmara Municipal de Castelo Branco
Agradecimentos: Alkantara, Ana Grade, Andresa Soares, Didier Ehrlacher, Ibon Salvador, João Ferro Martins, Lun Ário, O Rumo do Fumo, Nuno Barroso, Tânia Carvalho
Banana Being é o terceiro trabalho de uma trilogia em que proponho explorar a relação excessiva ou obsessiva do corpo com materiais específicos. Nesta proposta a relação será estabelecida com cachos de banana que cobrem e transformam a figura de um homem em pé. Este corpo híbrido, manipulado pela matéria, coloca o performer numa relação voluntária com a monstruosidade mantendo a vertente humana encapsulada no seu interior.
Esta peça é composta por 3 momentos. No primeiro momento equivalente a um prólogo, o público testemunha a preparação e instalação do Banana Being com a ajuda e domínio de um artista do shibari. No segundo momento assistimos à manutenção, expansão e destruição da figura. É o momento catártico deste ser aparentemente monstruoso que afirma o seu corpo deformado, escultórico, imponente, até à sua auto-destruição.
No terceiro momento e como epílogo, o público é então convidado a permanecer para uma celebração. Uma pós-party com a presença de um dj e de um bartender, onde as bebidas e os aperitivos são à base de bananas – um acto de antropofagia colectiva.
MATTHIEU EHRLACHER
Nasceu em Figeac (França) e em 1989 veio viver para Portugal. Estudou na Escola de Jazz Luiz Villas-Boas entre 2004 e 2009. De 2010 a 2012 fez o Programa de Estudo, Pesquisa e Criação coreográfica do Forum Dança (PEPCC). Criou várias peças onde destaca À mesa há uma acumulação de emoções agarradas por um quotidiano de talheres, Cocoon uma performance/instalação apoiada pela Fundação Calouste Gulbenkian, e HALE – estudo para um organismo artificial uma peça criada com o colectivo THISTAKESTIME. Foi apoiado pel’O Rumo do Fumo de 2012 a 2017.
Já trabalhou e colaborou como performer em peças de Miguel Loureiro, Vera Mantero, Rui Catalão, Ana Borralho & João Galante, Xavier le Roy & Scarlet Yu, Jérôme Bel, André Guedes, Miguel Pereira, James Newitt, Salomé Lamas, Bruno Humberto, Anne Kerzerho & Loïc Touzé.
Enquanto músico tocou com as bandas Groove Intercourse, Farra Fanfarra, PuntzkaPuntz e They Must be Crazy.
Actualmente toca com a banda dUASsEMIcoLCHEIASiNVERTIDAS, e tem vindo a desenvolver o seu projeto musical a solo com saxofones, o duo artístico Papillons d’Éternité com Tânia Carvalho e colaborado com Andresa Soares.