BILINGUE

BILINGUE
Gaivotas Em Terra

Catarina Loureiro

BILINGUE

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Sexta-Sábado •

Duração: 75min
Classificação etária: 12

Reservas: 5€ • 3€ [Desconto]

Who in the World am I? Ah, that’s the great puzzle.
Lewis Carroll, “Alice in Wonderland”

Eu sou força. Tu és raiva. Ele é grito. Ela é selva. Nós somos mentira. Eu sou silêncio. Tu és terra. Ele é fraqueza. Nós somos arrogantes. Nós somos cultos. Nós somos memória. Eu sou amor. Eu sou vento. Eu sou pop. Ele é mágico. Nós somos filhos. Eu sou beleza. Ele é medo. Eu sou Europa. Nós somos futuro. Ela quer andar por aí. Ele quer amar. Ela procura. Eles procuram. Ele esconde-se. Nós somos segredo. Ele é Dorothy. Ela é Alice. Nós somos Penélope. Eu sou crescido. Eu sou criança. Eu sou cor-de-rosa. Ela é azul. Eu sou sensível. Eu sou piroso. Eu acredito em unicórnios. Eu sou muitas coisas. Eu não sei quem sou. Mas eu não sou tu. Eu apareço. Eu desapareço. E sigo pelo mundo como se não fosse nada comigo.

 

/ ficha artística e técnica

texto José Maria Vieira Mendes
direção Catarina Loureiro
interpretação Alexandra Serralheiro, Bruno Correia, Inês Luís, Inês Pires, Marta Carneiro; Ricardo da Mata, Ruben Durães, Tatiana Durães e Tomás Silva
desenho de luz/cenário Hugo da Nóbrega
produção Colégio José Álvaro Vidal/Fundação Cebi
apoio Teatro Praga/Rua das Gaivotas 6

 

/ sobre o grupo cénico

O Grupo Cénico foi formado em 2007 e tem realizado espetáculos a partir de autores como Plauto, García Lorca, José Saramago, etc. Nos últimos anos tem participado no Festival PANOS, projeto promovido pela Culturgest, onde desenvolveu os seus trabalhos a partir de textos de autores contemporâneos como Rory Mullarkey, Lucinda Coxon ou Tim Etchells. Assumimo-nos como um grupo de teatro escolar e como tal apostamos na formação de indivíduos criadores, livres e sem constrangimentos, mais do que na criação de espetáculos grandiosos com frases bem entoadas. Acreditamos na cooperação entre todos. Não acreditamos em espetáculos bonitos. Não trabalhamos com grandes cenários e figurinos, porque acreditamos no corpo do ator e na sua capacidade inventiva e performativa como parte central das nossas criações. Escolhemos textos que nos desafiem a ir mais longe. Fazemos teatro porque acreditamos na sua urgência.