Joãozinho da Costa
Duas Peças de Xadrez
Flaviano e Quintino são dois irmãos que após a morte do pai mergulham no submundo do crime e do consumo excessivo de drogas. Os irmãos têm em comum a descrença e a tristeza profunda pela perda da figura paterna. Flaviano que foi preso por assalto acaba por reencontrar o irmão na cadeia, um encontro que dura apenas alguns minutos.
“Duas peças do Xadrez” conta a história de Quintino, um rapaz problemático que na cadeia é sujeito a doses excessivas de largactil que acabam por afetar a sua cabeça, o sentido de realidade e a mobilidade física.
O efeito das injeções de largactil despertam sentimentos de raiva que Quintino não controla. A partir de uma série de situações que vão surgindo na cadeia, a peça vai revelando os medos e as tristezas profundas que estão por detrás da mente do personagem. O encontro com o irmão é a peça chave para que Quintino reencontre memórias do passado que outrora foram felizes e vislumbre um futuro.
“Duas Peças de Xadrez” é a primeira encenação de Joãozinho da Costa, que foi o protagonista de “A Rapariga Mandjako” de Rui Catalão, uma peça inspirada em episódios da sua história de vida.
CRIAÇÃO Joãozinho da Costa
INTERPRETES Joãozinho Costa, Luís Mucauro, Rolaisa Embaló
APOIO À CRIAÇÃO Emerolaison Embaló
APOIO À DRAMATURGIA Rui Catalão
LUZES João Chico
CO-PRODUÇÃO Câmara Municipal da Moita – CEA
APOIOS Rua das Gaivotas 6 e Self-Mistake
JOÃOZINHO DA COSTA
(1991, Guiné-Bissau)
Curso de Artes Visuais e de Turismo, no Barreiro e frequentou o curso de Arquitetura, na Faculdade de Arquitetura de Lisboa.
Faz parte do grupo de teatro NTOPE.
Participa em formações no CAE/Moita e em espectáculos de Rui Catalão como “Agora, faz tu!” e “E Agora nós!”, “Assembleia”, “Hipnotismo, Amadorismo, Jornalismo”, “Último Slow”e “Rapariga Manjako.
Em 2020 participa no espetáculo “Mal – embriaguez divina” de Marlene Monteiro Freitas.