UM AO MOLHE
FESTIVAL ITINERANTE DE MÚSICOS SOLITÁRIOS
Com os caixotes arrumados na mala, bebidas e maços de tabaco nos bancos de trás, paragens marcadas um pouco por todo o lado, o UM AO MOLHE está pronto para arrancar. Pelo caminho vai dar boleia a vários artistas solitários e a todos os que queiram embarcar nesta digressão.
Quinta •
Lorr No + Carincur
Sexta •
Raphael Soares + O Manipulador
Duração: 100min
Classificação etária: tbc
Bilhetes: 5€ um dia / 7€ dois dias
Reservas: 5€ • 7€ [Desconto]
O que acontece quando se consegue juntar um (ou 2) carro(s) e alguns dos mais originais músicos nacionais com projectos a solo?
E o que muda quando se continua a fazê-lo durante 6 anos?
Quantos são 6 anos em anos de Cubo?
Na verdade muito mudou mas muito continua igual. O UM AO MOLHE volta deixar tudo para trás e a fazer-se à estrada e O Cubo (mascote do festival) leva à boleia alguns dos mais originais músicos solitários no Sapo e na Kátia (as acarinhadas viaturas oficiais). O objectivo principal é, como sempre foi, promover uma amostra do que de melhor se tem feito ao nível de bandas de um só em Portugal e criar um circuito para o crescente número de músicos emergentes.
Mas 6 anos de Cubo são muitos anos e O Cubo está hoje mais maduro e precisa de sentir um propósito maior.
O Cubo hoje quer fazer menos mas melhor.
O Cubo quer estar rodeado de amigos.
O Cubo quer ser um festival com princípios.
Muito perto de chegar a 1000 concertos organizados, o UM AO MOLHE tornou-se num festival com um manifesto ideológico que descentraliza, trabalha em rede (para torna-la mais forte), cria encontros nos meses mais frios e trabalha horizontalmente com projectos e formas de arte musicais emergentes.
ALINHAMENTO
27 FEV ● QUINTA
LORR NO
CARINCUR
28 FEV ● SEXTA
RAPHAEL SOARES
O MANIPULADOR
Lorr No é rave nostálgico. É assim meio emo mas não tipo my chemical romance. É fixe para o final da tarde. É um ms20 dos pequenos, um volca e um dark energy. É teclas brancas e melodias lamechas.
No universo de Carincur algo se está a passar sobre corpos reificados, mentes dopadas, identidades alienadas e a própria possibilidade do humano. São, assim, temas apocalípticos, mas de quem não teme a inquietação sem a qual não é possível uma última tentativa.
Em 2018 Raphael Soares começa a desenvolver o seu trabalho a solo. Um laboratório para explorar o seu gosto por ritmos afro-cubanos, o jazz mais livre de um vocabulário pós Elvin Jones, e a tensão do noise e art-rock nova-iorquino do início deste século. Um trabalho metódico numa busca pessoal da melodia em ritmos auto-suficientes.
O Manipulador é a one-man-band de Manuel Molarinho, infuenciada por bandas de rock alternativo e ética DIY, que encontra inspiração em paisagens industriais abandonadas, nos ritmos e melodias das conversas e na experimentação.