João Robalo & Teresa Robalo
XPOSIÇÃO
Sábado • -
Abertura- -
terça-sábado • -
INTERFLUÊNCIAS #4: 2 fev ● domingo ● 16h00
Reservas: Entrada livre
Construção, partilha e reconstrução permanente da gruta, da clareira, do ventre, da fogueira, do recanto. (de uma base, sítios confortáveis e flexíveis a mutações, intervenções e rituais.)
Este é o ponto de partida da nossa proposta: construir locais de encontro e partilha, de experimentação de ideias, sensações, formas e questões.
No primeiro dia tem lugar um rito iniciático onde serão partilhadas bebidas, feitos os primeiros esboços e misturados os corpos presentes numa viagem sonora guiada por Pan.demi.CK.
Depois somos dois, mas podemos ser mais. Às vezes somos ninguém. Não sabemos. O que não nos impede de fazer. A sensação não traz sempre uma justificação à partida, por isso pretendemos criar um espaço propício para o entendimento e livre correr das sensações, e que possa ser transformado consoante as intuições e ideias que vêm desse entendimento e dessa corrente.
O plano da lógica fica para último. Vamos fazendo.
Depois de sensação assentar talvez seja mais claro qual era a intenção, quais as ideias praticadas e quantos reflexos podem os recantos e as clareiras ter.
Não sabemos. Façamos para descobrir. Se somos. Quantos e como. Para quê e porquê.
No fim conversamos. Não garantimos respostas.
Por cá ando desde 1989 e depois de passar pela Escola de Dança do Conservatório Nacional e Escola Profissional de Teatro de Cascais, acabei a licenciatura em teatro pela Escola Superior de Teatro e Cinema em 2013 e foi por esta altura que fiz parte o colectivo de teatro e performance “Medalha d’Ouro” (2011-2016). Para além de colaborar com a Rabbit Hole, colaborei também por com Teatro Cão Solteiro, Mariana Tengner Barros, Rogério Nuno Costa, entre outras iniciativas mais independentes.
Sou o Dj Minoria no projecto “DiscoBailaricoÉt(n)icoRamicha” a.k.a. “Os D.B.É.R” que comecei com o Diogo Lopes, produzi e programei diversos eventos nas áreas da performance e da música, e por vezes dou vida a Artur Jóia, poeta e artista plástico. Fiz algum cinema com amigos: “Verão Danado” de Pedro Cabeleira e “Frágil” de João Eça, entre outros, coisa que me dá prazer mas carreira não obrigado. De momento dedico-me a criar de espaços de liberdade colectiva e à plantação e manutenção de árvores.
Nascida no Inverno de 92, comecei por desenhar os primeiros traços pouco tempo depois, assim cresceu uma certeza rara na minha vida: as artes visuais. Aos 15 anos pintei a rua pela primeira vez, e com 23 terminei o mestrado em Design e Cultura Visual, sem perder de vista outras formas de expressão. Desenvolvi algum trabalho de Design Gráfico dentro de duas pequenas empresas e também fora delas, continuando a ilustrar sempre, por vezes para os outros. Participei em exposições colectivas (Ocupação, Infame, Almáfia),
residências artísticas (Portugal e Tailândia), e variados eventos públicos de música, poesia, arte urbana, em formatos como o mural, pintura ao vivo, customização, instalação. Trabalhei também com Associações e conduzi workshops com crianças e idosos. Mantenho uma forte atracção pelo trabalho manual, construção, crafts, mixed media e pelo espaço público. Embora o digital se mostre infinito e vantajoso, agrada-me sentir que ao poder tocar, me consigo também focar no que é real e no que me rodeia.