André de Campos
UNDERDOG
“Sabes o que tu És agora?
Um foguete vazio à espera da queda.
Estarmos aqui é o mais perto que poderemos estar sem nos vermos.”
(Bruno Alexandre)
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Quinta-Sábado •
Duração: 40min
Classificação etária: M/ 6
Reservas: 7€ • 4€ [Desconto]
Sábado •
INTERFLUÊNCIAS #1
CONCEITO André de Campos
PERFORMERS André de Campos e Hugo Olim
MÚSICA E AMBIENTE SONORO Miguel Lucas Mendes
TEXTO Bruno Alexandre
OLHAR EXTERNO Beatriz Dias
PRODUÇÃO Helena Baronet/ Produção d’Fusão
APOIO À RESIDÊNCIA Companhia Olga Roriz
De forma a entender esta performance, é preciso ter algumas noções e algumas palavras existentes no vocabulário de pesquisa:
Underdog: algo que está oprimido no território do abstracto.
Overdog: algo que oprime no território do abstracto.
Topdog: algo que está no topo do território do abstracto.
Upset: uma vitória inesperada.
Oprimido: o performer que concretiza a performance.
Opressor: o público que visualiza a performance.
Camuflagem: todo e qualquer artifício performático utilzado pelo oprimido.
A mentira: a performance.
A Revolta: a performance.
O Amor: a peformance
A Liberdade: ?…
“Fear of the present leads to mystification of the past. The past is not for living in; it is a well of conclusions from which we draw in order to act. Cultural mystification of the past entails a double loss. Works of art are made unnecessarily remote. And the past offers us fewer conclusions to complete in action.”
John Berger in Ways of seeing
Nasceu em 1985.
Licenciando em História de Arte pela UAL e Licenciado pela Escola Superior de Dança de Lisboa em Dança.
Enquanto Performer integrou “Romance Familiar, ou realidade Aumentada” de João Galante e Ana Borralho, “Propriedade Privada”, “Antes que matem os Elefantes”, “Síndrome”, “A meio da Noite” e “Autópsia” da Companhia Olga Roriz, WB Motion Kultur Verein, “Maremoto” de Miguel Moreira e “Cavalos Selvagens” de Bruno Alexandre.
Desenhador e Cenógrafo em “MUSCULUS” de Beatriz Dias. Dançou na Amalgama Companhia de Dança, Companhia de Dança de Almada e Companhia de Dança Contemporânea de Évora, trabalhou também com André Mesquita, e André E. Teodósio. Trabalhou em conjunto com Bon Bon em “paralyzing consciousness” (subjectiv/objectiv mindscape) | video instalation. Catarina Lee em “venerália” (vídeo Arte) e Filipe Pinheiro em “zigote” a Multidemia Video Performance e Sylvia Rijmer em “Pop-up” e “Utopia”.
Enquanto Coreógrafo, destaca o Solo “Casa de Campo” apresentado no VII Festival Internacional de Solos de Dança Contemporânea, “Cellar” estreado em Wittenberg, Alemanha, “UNDERDOG” com pré-estreia nas DAMAS BAR, Lisboa e “MACHINE GOD”, uma performance instalação para o festival Noc Noc, Guimarães.
Enquanto Vídeo Artist, realizou os filmes “UVB 76” editou os teasers e promos da peça “Antes que matem os Elefantes” “Síndrome”, “A meio da noite”, e os Spots publicitários dos mesmos para a RTP. Realizador e editor do vídeo da peça “Ressaca” de David Marques, “Cavalos Selvagens” de Bruno Alexandre, “Coin Operated” de Lander & Jonas, “MUSCULUS” de Beatriz Dias, “FLECHA colônia in site specific” de Luara Learth Moreira.
(n. 1977, Lisbon)
Licenciado em Dança pela Escola Superior de Dança (Pré Bolonha) e Licenciado em Direito pela Universidade Autónoma de Lisboa (Pré Bolonha). Mestre em Artes Cénicas pela FCSH.
Trabalha na Companhia Olga Roriz como bailarino, desde 2007, integrando todos os seus espectáculos apresentados em Portugal, Macau, Brasil e Coreia do Sul. Trabalhou também com Filipa Francisco no espectáculo “A Viagem” e com Tiago Rodrigues/Companhia Instável em “Assim, tipo…dança contemporânea”. Foi ainda intérprete e criador dos espectáculos “Lugar Vagon”, premiado pelo Clube Português de Artes e Ideias, apresentado no festival Citemor e de “Aguada” ambos em colaboração com Pedro Santiago Cal e Mafalda Saloio.
Como coreógrafo criou o solo “Cinemateca”, apoiado pela Fundação Calouste Gulbenkian e Materiais Diversos, que teve a sua estreia no Festival Cumplicidades e “Cavalos Selvagens”, estreado na Culturgest e apoiado pela Direcção Geral das Artes. No Cinema participou em “Nadadoras” de Susana Nobre e em “Mariphasa” de Sandro Aguilar.
No Teatro trabalhou com Susana Vidal no espectáculo “Rosto, Clareira e Desmaio” estreado no Teatro Nacional D.Maria II e participou no “Aqui há regras”, uma proposta do Collectif Jambe para o Festival Alkantara.
Miguel nasceu em 1978, Lisboa.
A sua experiência profissional passa por companhias como Teatro O Bando, Companhia Olga Roriz, Teatro da Comuna, Teatro Trindade.
Em festivais inclui-se, Alkantara Festival, Citemor, FIAR, Faro Capital da Cultura entre outros.
Compôs música original para curtas-metragens, e colaborou como compositor e músico ao vivo no Matadero, em Madrid (2010)., Produziu e compôs música original para Dança em, “Hierarquia das Nuvens”, de Rui Horta; “Every.Body Hunts” e “Anatomization” de Sylvia Rijmer; “Cinemateca” e “Cavalos Selvagens”, de Bruno Alexandre; “Uncertain Song” de Luis André Sá; “Entropia”, de Allan Fallieri; “ Enchaine” de Ema Yuasa e “Patterns” de Tom Collin.
Na área do Teatro tem colaborado com desenhos de som para o Teatro Praga em, “Despertar da Primavera”, “Jângal” ,“Worst Of” e “2018” uma performance de Andre E.Teodósio.
Hugo Olim nasceu no Funchal em 1990.
Licenciado em Teatro, variante interpretação pela Escola Superior de Música e Artes do Espectáculo em 2016.
Termina, em 2012, o curso de interpretação na Academia Contemporânea do Espectáculo. Participou na segunda edição do projecto NÓS – Território (ES)cénico de Portugal e Galicia no espectáculo “O Mundo Persistente”, com encenação de Tito Asorey e texto de Fernando Epelde.
Fundou a Associação colectivo RETORNO juntamente com Mariana Magalhães, Sofia Santos Silva e Joana Coelho Cunha. Ao longo do seu percurso artístico, tem vindo a trabalhar com diversos encenadores e colectivos, tais como: António Júlio, Joana Providência, António Capelo, João Paulo Costa, Patrick Murys, Palmilha Dentada, Lee Beagley, Carlos J. Pessoa e Nuno Cardoso, entre outros.
Participa regularmente em formações, destancando os workshops com Howard Gayton, Andreas Dyrdal, Los Banditos Theatre, Nuno Pino Custódio.