Luara Raio
RAIORAIO LAMALAMA
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Sexta-Sábado •
Duração: 40min
Classificação etária: 16
Reservas: 3.50€
Animais imaginários engolindo espaço e corpo em assombro. Um altar póstumo para o amor, encruzilhada, uivos em implosão.
O work in progress tem como ponto de partida a fricção entre o filme Tropical Malady do artista tailandês, Apichatpong Weerasethakul, e solo FLECHA (2016), da autoria da performer. Um mergulho no universo das animalidades presentes nas duas obras, em um mundo onde corpo e espírito acolhem dissonantes formas e subjetividades, atravessados por uma relação abismal de amor entre caça e caçador, pela entrega da própria carne à alteridade.
CONCEPÇÃO E PERFORMANCE Luara Learth Moreira
DRAMATURGIA Luara Learth Moreira e Leonardo Mouramatheus
VÍDEO Clara Consentino
SONOPLASTIA Letícia Fialho
APOIO O Rumo do Fumo
RESIDÊNCIA ARTÍSTICA (Re)union Thematic Residency Centro de Creacion Contemporânea – Córdoba | LAROYÊ | EPARREY
AGRADECIMENTOS ATOTÔ, à Dona Ozita, Mãe, Pai, Léo, Larissa, Gael, Lili e Marina, por dançarem em mim onde quer que eu esteja. À Letícia Fialho, por isso e por tudo. À Leonardo Mouramateus, por saltar comigo no abismo. À Clara Consentino, Luís Odriozola e Raquel Bravo, pela parceria e olhares atentos. Às que pisaram antes e abriram o caminho, às que rezam e resistem, às que dançam e gritam com sangue no olho e amor no coração.
Luara Learth Moreira, nascida em 1990, é performer, dançarina e coreógrafa formada em Artes Cênicas pela Universidade de Brasília. Em 2015, mudou-se para Lisboa para integrar o programa de estudos artísticos PEPCC 2015/2016, do Fórum Dança. Em Portugal, trabalhou profissionalmente com artistas como João Fiadeiro, Mariana Tengner de Barros, Miguel Pereira e o coletivo Rabbit Hole. Em 2016 criou a sua primeira peça authoral, o duo Chubby Bunny, que estreou no Festival DDD – Dias da Dança em 2017, no Porto-PT. Ainda em 2016, Luara criou o solo FLECHA, que foi apresentado em várias cidades do Brasil e de Portugal.
Leonardo Mouramateus (Fortaleza, 1991 ) é realizador e roteirista. Mestre em ArteMultimédia pela Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa, trabalha no limiar do cinema e das artes performativas desde 2010, dirigindo filmes exibidos em festivais em todo o mundo, como Locarno, Cinéma du Réel e Doclisboa. “António Um Dois Três” (2017), produção luso-brasileira e seu primeiro longa-metragem, teve sua primeira exibição no Festival de Cinema de Rotterdam, na sessão Bright Future. Como dramaturgista colaborou recentemente com João Fiadeiro no espetáculo “From afar it was an Island” (2018).