OFF

OFF
Gaivotas Em Terra

Romain Beltrão Teule

OFF

  • -
    Quinta-Sexta •

  • Sábado •

Duração: 50min
Classificação etária: +12
𝐁𝐈𝐋𝐇𝐄𝐓𝐄𝐒: 5€ / 8€ / 10€
: : : : : : : : : : : : :: os diferentes valores não correspondem a uma diferença de lugares, apenas permitem que se pague o mínimo ou, sendo possível, que se contribua com mais para apoiar xs artistas

Reservas: €

Off : do inglês, significa “desligado” ou “fora”.

Em português, podemos usar a palavra “off” para indicar um dia sem trabalho, que estamos de férias, que não vamos responder aos emails. Se dizemos algo em “off”, trata-se provavelmente de uma informação confidencial. 

OFF explora um universo de coisas e situações invisíveis, o que está fora de campo, escondido, o que não é oficial, o que não pode ou não quer ser colocado no centro da atenção. Interessa-se por situações e objetos em estado de ausência-presença.

OFF se inicia por uma pesquisa em torno da voz off, abordando os conceitos de fantasmagoria e espectralidade. OFF é uma reflexão sobre a voz-off enquanto recurso capaz de influenciar um olhar, manipular um discurso ou alterar o que estamos a observar. 

OFF é pôr em questão a forma de ver o mundo, o que acreditamos ver e o que especulamos que está lá, fora de campo.

Ficha Artística

Criação, Interpretação, Voz: Romain Beltrão Teule

Desenho de Luz e Espaço: Santiago Rodriguez Tricot

Sonoplastia e Banda Sonora: Suse Ribeiro

Apoio à Dramaturgia: Paula Caspão

Acompanhamento Artístico: Márcia Lança, Bruno Brandolino, Bibi Dória

Produção: O Rumo do Fumo

Apoio à Produção: Le Vertige

Apoio: Polo Cultural Gaivotas | Boavista

Residências Artísticas: DeVIR CAPa, crl – central elétrica, OSSO Associação Cultural, Programa Em Trânsito/Materiais Diversos, Rua das Gaivotas, Cão Solteiro Residências 120, Campus Paulo Cunha e Silva

Agradecimentos: Vera Mantero e Nadia Lauro (pela cedência de utilização das cortinas usadas na peça Vamos sentir falta de tudo aquilo que não precisamos, 2009), Sara Vieira Marques, Ana Dinger, Patrícia Portela, Agapi Dimitriadou, Elisabete Paiva, Ida Cwojdzinski, Patrícia Nunes

O Rumo do Fumo é uma estrutura financiada por República Portuguesa – Cultura | Direcção-Geral das Artes

Romain Beltrão Teule (Criação e Performance)
Franco-brasileire. Mora e trabalha em Lisboa. Licenciade em design, Mestre em artes visuais, se formou no PEPCC do Forum Dança. Pesquisa a volta da tradução, interpretação, semiótica e tem um interesse particular por “espaços-entres”. Criou os solos “Elisabeth” (2014), Légende (2017) e “Dobra” (2021). Seu trabalho foi apresentado em Portugal, Espanha, França, Inglaterra e Bélgica. “Légende” recebeu o prémio do júri Melhor Espectáculo no FITT Noves Dramaturgies em Tarragona.

Suse Ribeiro (Design Sonoro)
Mestre em Desenho de Som e Música Interactiva, pela Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto. Estudou Produção e Tecnologias da Música, na Esmae. É doutoranda em Media Digitais no Programa FEUP- UT Austin. Trabalha regularmente com o Drumming GP, Ictus Ensemble e Rosas, Companhia de Dança. Foi assistente musical na Casa da Música. Faz investigação e o seu trabalho prático assenta em técnicas de espacialização sonora enquanto ferramenta de performance artística.
Santiago Rodriguez Tricot (Luz e Espaço)
Montevideo. Artista visual e desenhador cénico, Mestre em Prática Cénica e Cultura Visual no Museu de Arte Reina Sofia (ES) e Licenciado em Artes Plásticas e Visuais (UDELAR-UI). Na sua prática explora as dimensões físicas e performativas das matérias e dos lugares, cruzando fronteiras entre a performance, a música e as artes visuais.

Paula Caspão (Apoio à Dramaturgia)
Escritora e artista, Paula Caspão é docente no Centro de Estudos de Teatro da Universidade de Lisboa (CET/FLUL), e investigadora associada no Centro de História Contemporânea (IHC/UNL). Doutorou-se em filosofia (epistemologia e estética) na Universidade de Paris Ouest Nanterre. Actualmente investiga os gestos, as ecologias e as poéticas implicadas nas práticas específicas e nas formas de trabalho (i)material que constituem o museu, o arquivo e o fazer histórico.
Márcia Lança (Acompanhamento Artístico)
Fundadora e diretora artística da VAGAR desde 2008, destaca-se pelos trabalhos criativos, incluindo “Cavala” (2023), “É só um dia” (2022), “Outro lado é um dia” (2021) com Carolina Campos, entre outros. Recebeu prémio em 2006 no Programa Jovens Artistas Jovens com “Dos joelhos para baixo”. Colaborou com diversos artistas e possui licenciatura em Antropologia pela FCSH-UNL. Também atuou como curadora do PACAP 5 – Forum Dança.

Bruno Brandolino (Acompanhamento Artístico)
Coreógrafo e performer. A sua prática centra-se no estudo da coreografia como ferramenta para a escrita ficcional e para a incorporação de arquivos iconográficos e audiovisuais através da experimentação vocal e física. A linguagem do seu trabalho hibridiza a teatralidade, a coreografia e a música. Suas peças Melodrama: senza te (2024), LA BURLA (2022), co-criada com Bibi Dória, e El Universo no se asemeja a nada (2019) foram apresentadas em diversos contextos na América Latina e Europa. Colabora enquanto performer com artistas como Tamara Cubas, Sofia Dias & Vítor Roriz, João Fiadeiro, Julián Pacomio, entre outros.
Bibi Dória (Acompanhamento Artístico)
Bibi Dória (Campo Grande, 1995) artista interdisciplinar, graduada em Dança pela UNICAMP (BR) e associada a Rose Choreographic School (UK) 2024-26. Trabalha na intersecção entre a dança, a performance e o cinema. Reside em Lisboa (PT) desde 2018 onde desenvolve seus projetos autorais e colabora enquanto performer, assistente e dramaturga junto a vários artistas. Entre eles, Bruno Brandolino (UY), com quem divide a performance e criação da obra LA BURLA (2022). Seus trabalhos permeiam temas relacionados à memória, arquivo, ficção e imaginação.
Que livros influenciam a criação artística? Quais são os livros para uma vida? Mensalmente há um escolhido por cada artista da RdG6. Livros disponíveis para consulta e venda.
A escolha de Romain Beltrão Teule é…
Eu Sou Uma Rapariga sem História
de Alice Zeniter

(BCF, 2024)
Alice Zeniter defende que, desde os mitos fundadores até às discussões de café e à comunicação política, a narrativa estrutura a experiência humana. Eu Sou Uma Rapariga sem História propõe-se desvendar os fios da narratologia e o poder da ficção, num livro-palestra cheio de caminhos férteis em que se juntam Os Miseráveis e Anna Karénina e as teorias de Aristóteles, Ursula K. Le Guin, Umberto Eco ou Frédéric Lordon.
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tradução de Maria João Madeira
BCF, Maio de 2024
88 páginas
ISBN 978-989-53398-6-0
Ciclo de conversas com artistas na RdG6. Podia ser na TATE mas vai estar mais à mão, na
Misericórdia. Há que aproveitar esta assembleia no bairro para trocar ideias e pedir autógrafos!
14 de Março
21h
conversa após o espetáculo c/ Romain Beltrão Teule