OBSCURA LUZ

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Gaivotas Em Terra

GRÃO — Residência Artística e de Investigação

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𝙸𝙽𝙰𝚄𝙶𝚄𝚁𝙰𝙲̧𝙰̃𝙾: 02 mai | qui | 18h
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𝙳𝙸𝙰𝚁𝙸𝙰𝙼𝙴𝙽𝚃𝙴: ter-sáb | 15h-19h
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𝙵𝙸𝙽𝙸𝚂𝚂𝙰𝙶𝙴: 30 mai | qui | 18h

Reservas: €

OBSCURA LUZ
Andrea Paz | Beatriz Neto | Flor Rabaçal | Inês Quente | Paulo Madureira | Sandra Teixeira

GRÃO – Residência Artística e de Investigação (5a edição)

Curadoria: Leonor Lloret

A exposição OBSCURA LUZ junta o trabalho realizado pelos artistas Andrea Paz, Beatriz Neto, Flor Rabaçal, Inês Quente, Paulo Madureira, Sandra Teixeira no âmbito da quinta edição da GRÃO – Residência Artística e de Investigação, um projeto da Associação Quinta das Relvas, e que decorreu em Outubro de 2023, em Albergaria a Velha.

Esta é a segunda apresentação dum corpo de trabalho que através da escuridão e da luz do ato criativo descobre a imagem ou o vazio da mesma através do exercício peripatético de exploração dum espaço e dum tempo balizados pelos dias de residência.

Na continuidade do diálogo estabelecido por estes seis artistas, a convite da Aderno – Associação Cultural, na estufa principal da Mata Nacional do Bussaco, OBSCURA LUZ, traz agora à Sala Rosa da Rua das Gaivotas 6 uma proposta com obras pensadas e produzidas, nessa continuidade, especificamente para o espaço.

Sobre a Associação Quinta das Relvas e a GRÃO
Criada em 2016 com o principal objetivo de aprender e difundir conhecimento sobre Artes e Sustentabilidade, a Associação Quinta das Relvas desenvolve atividades de educação não formal como workshops, intercâmbios, conferências, residências artísticas e formações para um público local, nacional e internacional dando prioridade a jovens ainda a estudar ou em início de carreira bem como a jovens de alguma forma com menos oportunidades.
GRÃO – Residência Artística e de Investigação é uma residência artística em Artes Visuais que ocorre integralmente dentro do espaço sede da entidade organizadora – a Associação Quinta das Relvas – na Branca, Albergaria-a-Velha,
A GRÃO tem como principal objetivo a criação de espaço de experimentação e investigação em Artes Visuais promovendo a descoberta de novas possibilidades em Arte num contexto de partilha de experiências, problemáticas e linguagens, numa imersão intimista dirigida a jovens artistas em formação ou início de carreira, que pretendam usufruir do contexto particular oferecido por esta residência, quer pelas atividades que a compõem, quer pela moldura natural em contexto rural e descentralizado que a pautam.
Apoios Grão – Quinta das Relvas | 5ª edição
Direcção-Geral das Artes; CIEBA – Centro de Investigação e Estudos em Belas-Artes da Universidade de Lisboa; Aderno – Associação Cultural; Rua das Gaivotas 6 / Teatro Praga; Câmara Municipal de Albergaria-a-Velha; Junta de Freguesia da Branca; Unimadeiras SA; J.Nadais SA.
Andrea Paz (Viña del Mar, Chile 1988) estudou artes visuais na Universidade do Chile e é licenciada em comunicação audiovisual com menção em cinema pela UNIACC (Santiago do Chile). Entre desenho, colagem e técnicas de cerâmica, a artista alterna cenas do que há de mais orgânico e comum na vida e na morte. No entanto, opta por trabalhar com o que é quase invisível para nós: minerais, grãos, o crescimento de fungos, a multiplicação e divisão das células humanas, bem como a memória, a paisagem e a fragilidade.
Beatriz Neto (1999, Lisboa) tem um mestrado (MFA) em Artes Visuais pela Malmö Art Academy, na Suécia, como bolseira da Fundação Calouste Gulbenkian, sob a orientação do artista João Penalva. Licenciou-se previamente em Arte Multimédia pela Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa, em 2020, pela qual recebeu uma Bolsa de Mérito. Recebeu o 1º prémio da 9ª Edição da Jov’Arte – Bienal Jovem e já realizou exposições individuais como Third Eye na Galeria KHM1 (2023), em Malmö, e Before It All na Galeria Vieira da Silva (2022), em Loures. Participou em coletivas como Short Film Day Festival, Cinema Panora, Malmö II Community Biennial no Espaço Rehab Kultur, New Students Exihibition 2021 na Galeria KHM2, em Malmö, e em Lisboa entrou em Vou mas Fico – 1ª Bienal da Fábrica e 9ª Edição da Jov’Arte, 2019.
Flor de Ceres Rabaçal (1995, Lisboa), FBAUP, i2ADS e FCT [2023.02603.BD], é uma artista plástica portuguesa que vive e trabalha em Lisboa. O seu trabalho preocupa-se primariamente com a violência, a atmosfera e a Natureza, bem como a aplicação destes conceitos no seu trabalho na água-forte, que por sua vez se foca na experimentação com materiais, superfícies e a química. A artista participou em múltiplas exposições colectivas, tais como “Hammer Time” (2021, 2022, Zaratan Arte Contemporânea, Lisboa), ”Arte Emergente I” (Leiloeira Santo Eloy, 2022, Lisboa), “Coração Partido” (Galeria Sala d’Estar, 2023, Lisboa), “Corrente de Ar Vol. III” (2023, Lisboa), entre outras. Tem trabalhos em algumas colecções privadas.
Inês Quente (1992, Avintes) é criadora de imagens e trabalha com várias linguagens visuais. Inês é licenciada em Artes Plásticas pela Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto (Portugal, 2015) e concluiu o seu mestrado em Cinema Documental na University for the Creative Arts (Inglaterra, 2017). Como resultado do seu mestrado, a curta-metragem Balancé estreou, em 2017, no British Film Institute (BFI) em Londres e, em 2018, foi exibida no Festival de Cinema FEST, em Espinho. Vive e trabalha pelas duas margens do rio Douro, Vila Nova de Gaia e Porto, onde integra a plataforma Subcultours, dedicada a apoiar e dar a conhecer artistas locais e proporcionar experiências de aprendizagem, e onde se dedica ao desenvolvimento e exploração da sua prática artística. A sua prática constela histórias pessoais e mitologias coletivas, tecendo a relação do homem com a natureza através da superstição, folclore, tradição e olhar contemporâneo para navegar em temas de memória, pensamento e transformação. As imagens que cria materializam-se a partir de uma combinação de técnicas multidisciplinares como desenho, colagem, fotografia, imagem em movimento e processos alternativos. Expõe regularmente desde 2013, pelo que é de evidenciar a exposição individual Day Dream (2023), na Galeria Júlio Resende, no Edifício da Alfândega do Porto.  Em 2023 realizou a sua primeira residência artística internacional na Islândia, na ArtsIceland, assim como a residência artística e de investigação Grão, primeira a nível nacional, a qual terá dois momentos de apresentação no decorrer deste ano, em Coimbra e em Lisboa. Alguns dos seus trabalhos encontram-se inseridos em coleções privadas em Portugal.
Paulo Madureira (1999) é um artista visual do Porto, sediado em Londres, que explora a interseção entre arte, natureza e consciência ambiental. Com formação em Fotografia pela Middlesex University (2019-2022), e Curadoria e Gestão de Exposição pela City University (2023), o seu trabalho aborda temas inerentes à sua sexualidade, ao psicológico humano e a sua conexão com a natureza. O artista incorpora de forma harmoniosa objetos naturais dessas paisagens, imprimindo em rochas e outros materiais que encontra nas paisagens que fotografa. Paulo utiliza técnicas fotográficas sustentáveis e experimentais, utilizando emulsão vegan, químicos de revelação à base de plantas e processos alternativos de impressão. Ele defende abordagens conscientes na fotografia ao utilizar materiais reaproveitados em processos analógicos.
Sandra Teixeira (1993), artista visual, vive e trabalha no Porto. Em 2018, concluiu o Mestrado em Comunicação Audiovisual – Fotografia Documental na Escola Superior de Media Artes e Design (ESMAD), com o projeto
final intitulado Espaços Visuais de Mudança: da imagem e do espaço aos seus limites. Colaborou com o grupo de investigação CCRE – Centro de Comunicação e Representação Espacial da Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto, onde trabalhou com a Scopio Editions na área da Fotografia de Arquitectura, Paisagem e Território. Foi selecionada como Finalista da Bolsa de Fotografia Documental do IPCI. Em 2021 concluiu o Master em Fotografia Artística no IPCI e foi selecionada como Emergent Artist pela Scopio Magazine. Atualmente, estuda Produção Cultural no IPCI. Faz trabalho audiovisual para várias agências. Participa em residências artísticas e em exposições individuais e coletivas.
Leonor Lloret (Lisboa, 1981)
Curadora independente e gestora cultural luso-espanhola. Dedicada ao património histórico-artístico e à arte contemporânea. Licenciada em História da Arte (FLUL– La Sapienza) e pós-graduada em Gestão de Mercados de Arte (INDEG/ISCTE). Foi investigadora e conservadora da Universidade de Sevilla e, posteriormente, responsável pela conservação e inventário da coleção de livro antigo de Frei Manuel do Cenáculo, na Biblioteca Pública de Évora
Dedica-se à arte contemporânea desde 2014. Atualmente dirige a Aderno, instituição cultural centrada na vivência particular da Mata Nacional do Bussaco, do seu território, paisagem e comunidades, e integra a equipa de gestão e programação da Ursel August Art Residency, espaço alternativo de diálogo cultural e de reflexão artística centrado nas questões do exílio. Trabalha em estreita colaboração com artistas, e em parceria e cooperação com outras entidades e associações culturais contemporâneas. Coopera e apoia os projetos: Emerge, Casa de Gigante, Grão – Quinta das Relvas, e Celeiro Artistic-In-Residency.