Perpetuam e reproduzem-se estereótipos gerados por uma ignorância obsoleta. Mas existirá um denominador comum? O que é o eu por baixo de todas essas construções? Existirá algo por baixo de todas essas colonizações sociais? Ou o indivíduo está condenado a existir como uma amalgama de pré-construções? Quantas estruturas habitam o corpo que tomo como meu?
Existir passa a ser algo ativo e extenuante. Existir, ser e estar, confundem-se, como no inglês, e passam a ser um constante performar, procurar e parecer. Uma existência tokenizada que se torna falível. Perpetuam e reproduzem-se estereótipos gerados por uma ignorância obsoleta. Mas existirá um denominador comum? O que é o eu por baixo de todas essas construções? Existirá algo por baixo de todas essas colonizações sociais? Ou o indivíduo está condenado a existir como uma amalgama de pré́-construções? Quantas estruturas habitam o corpo que tomo como meu?
E daqui parto à descoberta do que é, do que existe, como e quando o faz e do que define essa intermitência; descobrindo-me no processo, como criadora, como interprete e como pessoa.
Íla é um movimento de simultânea aceitação e contestação de uma existência limitada; reconheço-a como minha e faço dela casa de partida para um crescimento pessoal e, se possível, coletivo.