Íla

Íla
Gaivotas Em Terra

Natacha Campos

Íla

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Quinta-Sábado •

Duração: 35min
𝐁𝐈𝐋𝐇𝐄𝐓𝐄𝐒: 11€ / 9€ / 7€

Reservas: €

Perpetuam e reproduzem-se estereótipos gerados por uma ignorância obsoleta. Mas existirá um denominador comum? O que é o eu por baixo de todas essas construções? Existirá algo por baixo de todas essas colonizações sociais? Ou o indivíduo está condenado a existir como uma amalgama de pré-construções? Quantas estruturas habitam o corpo que tomo como meu?

Existir passa a ser algo ativo e extenuante. Existir, ser e estar, confundem-se, como no inglês, e passam a ser um constante performar, procurar e parecer. Uma existência tokenizada que se torna falível. Perpetuam e reproduzem-se estereótipos gerados por uma ignorância obsoleta. Mas existirá um denominador comum? O que é o eu por baixo de todas essas construções? Existirá algo por baixo de todas essas colonizações sociais? Ou o indivíduo está condenado a existir como uma amalgama de pré́-construções? Quantas estruturas habitam o corpo que tomo como meu?

E daqui parto à descoberta do que é, do que existe, como e quando o faz e do que define essa intermitência; descobrindo-me no processo, como criadora, como interprete e como pessoa.

Íla é um movimento de simultânea aceitação e contestação de uma existência limitada; reconheço-a como minha e faço dela casa de partida para um crescimento pessoal e, se possível, coletivo.

Natacha Campos (n.1997, Amadora)
Afrodescendente, de pais angolanos, licenciou-se na Escola Superior de Dança em 2018, destacando o contacto com Jácome Filipe, Maria Ramos, Madalena Vitorino e Pietro Romani. No período 2018-2020, frequentou o programa de treino Performact, em Torres Vedras. Foi lá que consolidou a sua formação, cruzando-se com Eddy Becquart, Chloé Beilevaire, Ted Stoffer, Magalie Lanriot e Iñaki Azpillaga. Completou o curso de Produção de Espetáculo, ministrado por Patrícia Pires. Atualmente, termina o mestrado em Artes Cénicas, na FCSH, Faculdade Nova de Lisboa.
Enquanto intérprete, trabalhou em criações de Pietro Romani, Beatriz Cantinho, Marta Jardim, Sofia Dias e Vítor Roriz, de Rui Catalão, Constanza Givone, Joana Castro, Joana Providência, Cláudia Semedo, dos quais destaca Escala (2021) de Sofia Dias e Vitor Roriz, Ivone (2022) de Rui Catalão e “Casa com Árvores Dentro” (2022) de Cláudia Semedo, na CDA.
Estreia-se como curadora, em “Ecossistema.danças.corpos”, um programa de encontros, co- curado com Cláudia Galhós inserido na programação da Ordem do O e parceria com os Estúdios Vítor Córdon.
Como criadora, desenvolveu o projeto THEFRUIT – an occidental title (integrado no programa de Residências Interferências’21), o solo Other than you, you(2020), e Faded (2019) (video-dança) e Mechanical Animal(2023).
Ficha técnica
Conceção e Intepretação: Natacha Campos
Sonoplastia e Interpretação: Diogo Melo
Apoio à Dramaturgia: Rui Catalão
Desenho de Luzes: João Chicó
Assistente de luz: Ana Luísa Novais
Figurinos: Alex Simões
Olhares Externos: Cláudia Galhós, Piny, Sofia Kafol
Apoios: República Portuguesa – Cultura / Direção-Geral das Artes; Self-Mistake (Câmara Municipal de Lisboa – Cultura); ; OPART, E.P.E/Estúdios Victor Córdon;
Gestão: ORG.I.A;
Co-produção : YEP – Young Emerging Performers, uma parceria entre Rua das Gaivotas 6/ Teatro Praga e O Espaço do Tempo.