Silvana Ivaldi
ICONA
Icona é o terceiro, e último, momento de um projeto que parte da apropriação livre que Silvana Ivaldi faz do universo da Divina Comédia de Dante Alighieri. Os momentos anteriores, Dolce Still Nuovo [2020] e Haze Gaze [2022], foram criados a partir dos capítulos Inferno e Purgatório, respetivamente. Icona é dedicada ao Paraíso.
“Agora me espanto: o principal efeito é a possibilidade de teorizar a experiência, despite the overlapping ambitions of community. Basta sbattere le palpebre per un attimo ou ‘ah okay! Io sono appena arrivata, è tutto nuovo per me’. Va bene, mi facci portare al posto dove sono già stato (Aò, me raccomando. Solo pe’ un po’ de botte e basta). All eyes, it seemed then, were on her – da lontano non sembravi nemmeno un corpo. Conversámos três vezes, ma cosa intende per ‘passaggio’? L’allegra guerra che sta per incominciare non mi spaventa: it was clear that the old way of life had gone forever, and this makes the rest of us do all the feeling instead. The affective power of misrecognition also promises the threat and joy of self-dissolution. Próximas dos astros desmoronados, não constituem exemplos nem propõem lições. Repitam comigo: o paraíso é, no fim de contas, um motivo poético. O paraíso é, no fim de contas, um motivo poético. O paraíso é, no fim de contas, um motivo poético. O paraíso é, no fim de contas, um motivo poético. O paraíso é, no fim de contas, um motivo poético. O paraíso é, no fim de contas, um motivo poético. O paraíso é, no fim de contas, um motivo poético..”*
* Este texto é uma assemblage de Silvana Ivaldi a partir de: Silvana Ivaldi, Valentina Tanni, Alice Scornajenghi, Santa Teresa d’Ávila, Frontisi – Ducroux, Claire Bishop, Oriana Fallacci, Pier Paulo Pasolini, Chris Kraus, Pagu, Lous Andreas-Salomé, Marina Tsvetaeva, Jennifer Doyle, Eduarda Neves, Silvana Ivaldi e Rui Lopes.
Silvana Ivaldi (Bordighera, 1987) faz uso da heterogeneidade do seu percurso para pensar, explorar e criar formas poéticas através de meios visivos, performativos e espetaculares. É criadora, performer, figurinista e designer gráfica. Entre 2011 e 2014, viveu e trabalhou em São Paulo, Brasil. Nos últimos anos, tem mantido atividade regular na criação teatral e performativa. É fundadora das estruturas Sr. João e Activo Tóxico, com quem trabalha regularmente. É artista associada do Cão Solteiro.
Direção artística e performance Silvana Ivaldi
Sonoplastia, co-criação e performance Bruno Pereira
Desenho de luz, co-criação e performance Gonçalo Alegria
Apoio à criação Pedro Barreiro
Apoio ao movimento Leonor Lopes
Texto Pedro Barreiro, Ricardo B. Marques, Silvana Ivaldi, Dante Alighieri e Skarlett Fox
Interlocutores artísticos Carmo Gê Pereira, Diana Niepce e Rezmorah
Programação e design de interação Filipe Baptista
Espaço cénico Gonçalo Alegria e Silvana Ivaldi
Figurinos Bárbara Felicidade
Produção Mariana Sá Marques
Comunicação: Mafalda M. Jacinto
Assessoria de imprensa: Bruno Pereira
Imagem Francisca Sousa
Co-produções 23Milhas e Festival Pedra Dura
Residência de co-produção O Espaço do Tempo
Apoios Rua das Gaivotas 6 / Teatro Praga; Cão Solteiro.Residências120; Ajidanha; Terceira Pessoa; Cruz Vermelha de Águeda; Pó De Vir A Ser
Projeto financiado pela República Portuguesa – Cultura | DGArtes – Direção Geral das Artes