“Agora, onde? Agora, quando? Agora, quem? Sem perguntar a mim mesmo. Dizer eu. Sem pensar. E dizer que são perguntas, hipóteses. Ir em frente, dizer que é ir, dizer que é em frente.”*

Hamlet, Ofélia, Nina e Stanley, personagens de Shakespeare, Tchekhov, Tennessee Williams mas também de Heiner Müller e outros mais uma vez invocados pela nossa perfídia encontram-se numa narrativa pouco linear, procuram sentido para uma existência para além das palavras que lhes deram vida neste lugar singular a que chamamos Hotel Flamingo.

Onde tudo é quase possível.
Onde tudo se torna claro ou quase tudo.
Procuram-se, inventam-se sentidos para seguir em frente.

“Sem vir de parte alguma, sem ir a parte alguma.”*
*Excertos de O Inominável, de Samuel Beckett

/ ficha técnica e artística

direção Carlota Lagido
coautoria/elenco Ana Alves, João Ascenso, Sónia Neves e Victor Gonçalves
cenografia Sttiga e Ana Alves
música e espaço sonoro João Cabrita
desenho de luz Alexandre Costa
operação de luz/som/vídeo Ema Brito
fotografia Mariana Silva
vídeo Victor Jorge
design gráfico Paula Dona
produção Propositário Azul – Associação Artística
(criação colectiva do encenador e elenco)
produção executiva Mónica Talina
apoio Fundação GDA, Fundação Calouste Gulbenkian, O Espaço do Tempo, Lifeisnotapicnic, EIRA, Canal Q, Hotel Flamingo
agradecimentos Alexandre Tavares, Paulo Santos, Sebastião Varela