Luisa Amorim tirou a licenciatura em teatro na Escola Superior de Teatro e Cinema em Lisboa. Lá apercebeu-se das formas que o teatro podia tomar e de que nem todas lhe interessavam. Talvez estivesse à procura de um tipo específico de comunicação. Mais tarde no Porto, com outras atrizes, começou a desenvolver uma prática à qual chamaram encenação em tempo real. Um jogo entre encenador, atore(s) e público, em que parte do espetáculo é criada em palco por todos eles. Em Londres, onde vive atualmente, aproximase da Performance e da Live Art e cria os seus espetáculos, explorando noções de ‘real’ e ‘tempo real’.

Marie-Gabrielle Rotie cria de uma forma interdisciplinar, abraçando a coreografia, a Live Art, fotografia, instalação e site-specific. As suas criações focam-se no corpo e na sua relação com identidade, desejo e morte. Cada projeto tem origem numa pesquisa que abrange mitologia, psicologia, arte contemporânea, ontologia e metafisica. O seu trabalho denota a sua educação em Pintura, e distingue-se por uma forte componente teatral e cénica, criando mundos imersivos que flutuam entre o sonho e a poesia.

Nao Nagai é uma designer de luz e performer artista, Japonesa a viver em Londres. Imigrou para o Reino Unido aos 15 anos. Estudou desenho de luz no Rose Bruford College e tem trabalhado nacional e internacionalmente em diferentes vertentes artísticas.

Como designer de luz trabalhou, entre outros, com Scottee, Duckie, Bryony Kimmings, Bury Court Opera, Curious International, Kazuko Hohki, Ensemble, Marisa Carnesky, Rachael Young e TATE Modern/Britain. É professora de desenho de luz na Goldsmiths, University of London