Cheguei a casa e pensei: eu gosto mesmo de fazer isto!

Cheguei a casa e pensei: eu gosto mesmo de fazer isto!
Gaivotas Em Terra

Alípio Padilha

Cheguei a casa e pensei: eu gosto mesmo de fazer isto!

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𝙴𝙽𝚃𝚁𝙰𝙳𝙰 𝙻𝙸𝚅𝚁𝙴 : : : : : : : : : : : : : : :
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𝙳𝙸𝙰𝚁𝙸𝙰𝙼𝙴𝙽𝚃𝙴: ter-sáb | 15h-19h
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𝙵𝙸𝙽𝙸𝚂𝚂𝙰𝙶𝙴: 7 nov | ter | 18h
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Reservas: €

Auto-ditacta, oficial de justiça, observador atento e apaixonado pelas artes, Alípio Padilha é ao arauto de uma história de uma arte efémera. Ciente de que muitas das performances que presenciou sobrevivem na memória colectiva apenas através das suas fotografias, Alípio Padilha, fotografa para pensar o corpo e o seu movimento. Nascido em Penacova, picado pelo fuso mágico de uma Polaroid do pai aos 10, enfeitiçado por uma fotografia pendurada num bar belga na sua vila, e transformado por um beijo dado num curso da Susana Paiva e durante um concerto de Sérgio Godinho no Maria Matos, Padilha tem percorrido e fixado a história das artes performativas sobretudo em Lisboa nas últimas décadas. Sendo um olhar regular nas Gaivotas e um guardador dos tesouros que por aqui se definem, lançar uma exposição sobre a sua obra pareceu-nos a melhor maneira de celebrar uma década de Gaivotas 6. Numa colecção de 132 postais que percorrem todas as performances que Alípio Padilha fotografou nestas salas, Cheguei a casa e pensei: eu gosto mesmo de fazer isto! é uma homenagem a todos os que nos criam memórias inesquecíveis e nos fazem querer viver agindo e cuidando entrelaçando-nos na história uns dos outros.

Patente na sala entre 6 de Outubro e 7 de Novembro, convidamos-vos a entrar na sala Rosa e a percorrer os dias desta casa desde 2013 através de um dos olhares mais sensíveis da fotografia de artes performativas. No final da visita, podem escolher um postal para levar para casa e colar na parede, pendurar na porta do frigorífico, enviar pelo correio àquele corpo que há muito não se mexe connosco e que gostaríamos de rever. A acompanhar esta exposição poderá ainda ouvir as entrevistas realizadas a Alípio Padilha sobre o seu percurso artístico e a sua relação com as Gaivotas, a Pedro Barreiro, actual director do Espaço do Tempo, sobre os seus anos como seu director artístico, aos Praga (Cláudia Jardim, André e. Teodósio, Diogo Bento e José Maria Vieira Mendes) sobre os seus primeiros passos e os seus mais recentes desejos, e a Pedro Penim, actual director do Teatro Nacional D. Maria II e um dos fundadores deste espaço de criação enquanto membro da companhia Praga em 2013.