Marta de Sousa Correia
A.Tá Ac.Ta
-
Quinta-Sábado •
Duração: 50min
Classificação etária: 12
Reservas: 5€
“ACTA :
_____________, sirvo-me do presente documento para dizer que sendo que há um acordo entre a relação do movimento humano e o espaço que o circunda, e que estes não só se compreendem de acordo com o que veêm mas também de acordo com as suas crenças, temos não de “voltar” atrás mas de regressar ao Logos, à Phisys e dar-lhe uso neste Pós-Pós-Pós que de desconstruído já não tem nada e está taco-a-taco-a-taco com o meu 2018.
Cada parte tem a sua grandeza e distância uma da outra – depois de entender e aplicar isto… Queremos todos fazer alguma coisa, mas somos levados como surdos e cegos. Perplexas e indecisas massas… Quando te queimas no bico de fogão, não tiras a mão? Quando fazes uma “massa à chinesa” sabes quantos ingredientes pões antes do molho? Quando compras um Hi-Tech Watch tens a certeza absoluta que deste 1356 passos num dia?”
– O Fogo é o elemento primeiro e eterno que causa a mudança., Heráclito.
CRIAÇÃO E INTERPRETAÇÃO Marta de Sousa Correia
APOIO À CRIAÇÃO E IMAGEM Rafaela Jacinto
SONOPLASTIA Odete
Começou a dançar Ballet aos 3 anos na Academia Fernanda Canossa fazendo a graduação da Royal Ballet Academy of London. Licenciou-se em TeatroInterpretação no Porto (2008) e mudou-se para Lisboa para fazer o mestrado de TeatroArtes Performativas – Interpretação na Escola Superior de Teatro e Cinema que culminou num estágio final no espectáculo “Alice”, como atriz, no Teatro da Garagem, em 2014. Em 2015 integra, como actriz, o espectáculo “O Regresso de Ulisses”, de Carlos Pessoa, também na Companhia Teatro da Garagem. Em 2017 e 2018 Integrou como actriz o espectáculo Ad Bestias na Mala Voadora, Porto e na Rua das Gaivotas 6, de Rafaela Jacinto. Neste ano de 2018, como bailarina, desenvolve cocriações, como “Tanzen”, apresentado no Traça. Integra a performance “Wormhole”, de Mariana Nobre Vieira, como bailarina e performer, no âmbito do Conclave, na Rua das Gaivotas 6. Colabora com realizadores portugueses, como actriz. Actualmente desenvolve um projecto a solo de Teatro-Dança, como actriz-bailarina, para desenvolver na Europa. Começou o seu percurso como dj em 2016, que pretende desenvolver em paralelo com as suas criações artísticas. É uma das fundadoras do espaço Traça, onde dirigiu toda a produção executiva da programação artística.
Trabalha entre os mediums da escrita, do djaying, das artes performativas e das artes visuais – o seu trabalho é um trabalho explicitamente autobiográfico, tornando claras ligações entre o pessoal e o político – neste momento pesquisa sobre sensações/noções de pertença e despertença, narrativas trans e formas de tornar visível a tristeza, a fragilidade e a “falha” enquanto potências políticas. Apresentou os seus trabalhos em vários locais e contextos, como Teatro Taborda , Teatro Municipal Campo Alegre, malavoadora.porto, CasAzul (Barcelos), CAPC (Coimbra), Festival DDD ou Rua das Gaivotas 6. Foi performer em “Cyborg Sunday” , de Dinis Machado, tendo o projeto sido apresentado no WELD (Estocolmo, Suécia) , SKOGEN (Gotemburgo, Suécia), Chelsea Theatre (Londres) e no Teatro Municipal Rivoli (Porto). Recentemente entrou na peça “Despertar da Primavera”, dos Teatro Praga, estreada no CCB e ante-estreado no Centro Cultural de ílhavo. Co-criou, juntamente com Bruno Cadinha, a peça-arquivo DRLNG, financiada pela Fundação GDA e apresentada na Rua das Gaivotas 6.
Licenciou-se em Teatro na Escola Superior de Teatro e Cinema com o espetáculo “Tornados”, de Alex Cassal, diretor da companhia de teatro brasileira Foguetes Maravilha em 2015. Em 2016 estreou-se no Teatro Maria Matos com o espetáculo “As Cidades Invisíveis: Um Certo Número de Objetos Desloca-se num Certo Espaço” também de Alex Cassal, com o qual integrou uma digressão internacional pela América Latina (2017). Trabalhou como assistente nas performances “A Hundred Wars To World Peace” de Christophe Meierhans e “Worktable” de Kate McIntosh e em 2017 foi atriz no espetáculo “Despertar da A.TÁ AC.TA Marta de Sousa Correia BIOS Primavera, uma tragédia de juventude” do Teatro Praga; “We’re Gonna Be Alright” do Teatro Cão Solteiro & André Godinho e “Ad Bestias” da sua autoria. Em 2018 foi artista convidada do Liminar #12 – Ciclo de performance na Zaratan – Arte Contemporânea, fez uma pós-graduação em Cinema Documental e ingressou no mestrado de História e Cultura das Religiões da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa e Universidade Católica Portuguesa. Em 2019 prepara a sua nova criação a solo no âmbito do programa YEP – Young Emerging Performers em parceria com a Rua das Gaivotas6 e o Espaço do Tempo.