Pós-Graduação em Arte Sonora: Processos Experimentais, Electronic Warfare & Rua das Gaivotas 6
FARRA — Festa da Arte em Rede da Região do Alentejo
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𝐋𝐎𝐂𝐀𝐋: Elvas, Escola Básica de Alcáçova
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𝐕𝐞𝐫𝐧𝐢𝐬𝐬𝐚𝐠𝐞: 27, 28 e 29 Jun
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𝐅𝐢𝐧𝐢𝐬𝐬𝐚𝐠𝐞: 25 Ago
Reservas: €
Este mês as Gaivotas nidificam em Elvas — paragem, como se sabe, imprescindível este verão, para quem quer participar na conferência dos pássaros do ano. Electronic Warfare e a Pós-Graduação em Arte Sonora da Faculdade de Belas Artes da UL partilham os voos sonoros que já apresentaram em setembro de 2023 nas Gaivotas agora na festa FARRA — Festa da Arte em Rede do Alto Alentejo, que abre a 28 de junho e ilumina a época estival com a participação de mais de 30 galerias de todo o pais.
Inês Condeço
Inês Condeço iniciou os seus estudos musicais (piano) em Leiria, no Orfeão de Leiria, licenciou-se em Música (Piano – Música Clássica) na Universidade de Évora sob a orientação da Professora e Pianista Ana Telles e concluiu a Pós-Graduação em Arte Sonora: Processos Experimentais na Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa em 2023. Durante o seu percurso tem vindo a participar em vários projetos multidisciplinares e composto música para performance, teatro e filme.
simbiose
Com sintetizadores e voz é feita uma exploração de atmosferas contrastantes que alternam entre o etéreo e o obscuro. Desde o noise, ao drone, aos loops, às melodias mais angelicais, é uma viagem entre ambientes psicadélicos e delicados, onde existe a procura incessante de uma simbiose entre a voz, o corpo e o mundo electrónico.
performance, som e voz
dur.: 30 min
Inês Mendes Leal
Artista multidisciplinar que vive e trabalha em Lisboa. A sua prática artística é centrada na ação que o ar tem nas coisas, explorando assim como recriar essa dinâmica, que ocorre no exterior e recriá-la no espaço interior/expositivo. Esta exploração não se limita apenas a esse movimento mas estende-se à busca incessante pela possível imagem daquilo que, por natureza, consiste numa não imagem.
Som A Soprar (2023)
Através da manipulação de oscilações de baixas frequências, esta obra é projetada para simular o movimento do vento, destacando as similitudes entre o som e o vento – apenas pudemos escutar o som através de vibração de ar. Recria-se assim, o vento (exterior) no espaço expositivo (interior). A instalação é ativada com a presença de um catavento, que, de forma sincronizada, persegue e complementa o vento recriado pela composição sonora. O catavento emerge como o elemento que torna essa experiência não apenas auditiva, mas também visualmente perceptível
Whirlwind (2023)
Loop recriado a partir de sintetizador recriando o som do vento.
Guilherme Curado
Guilherme Curado trabalha entre meios, cruzando médios, construindo paisagens utópicas. A imaterialidade, a fluidez, em diálogo com o corpo e a identidade, servem de ponto de partida para a reflexão sobre a experiência contemporânea.
Gross Body II (2023)
epoxy resin, 116 x 32 cm
Gross Body III (2023)
epoxy resin, 116 x32 cm
Sofia Vitória
Sofia Vitória, Lisboa, 1990. Licenciada na ESTC e pós-graduada em Arte Sonora na FBAUL. É guitarrista, vocalista e compositora em Vitória & The Kalashnicoles. Trabalha como compositora, sonoplasta, atriz e criadora para espetáculos desde 2011.
Potência Contratada
Exploração sonora em torno de instrumento construído para o trabalho final da pós-graduação em Arte Sonora/ Processos Experimentais. Uma corda para violoncelo “potênciada” por um pickup feito a partir de um relé aberto, a base é uma tábua de madeira que estava na rua onde vivo.
performance
dur.: 15 min.
Madalena Matoso
Nasceu em Lisboa, em 1974. É ilustradora. Tem uma licenciatura em Design de Comunicação, pela Faculdade de Belas-Artes de Lisboa, e uma pós-graduação em Design Gráfico Editorial, pela Universidade de Barcelona. Em 1999, criou o Planeta Tangerina com três amigos.
Exercício com doze motores (2023)
Materiais diversos, dimensões variáveis