Do Irreparável: O que pode uma ética de reparação?

Do Irreparável: O que pode uma ética de reparação?
Gaivotas Em Terra

AND Lab

Do Irreparável: O que pode uma ética de reparação?


  • Sábado •
    INAUGURAÇÃO

  • Sábado •
    ENCERRAMENTO
  • -
    Sábado • -

terça-sábado • -

Reservas: Entrada livre • [Excepto "Cidades de Vapor"]

Desdobrado pela antropóloga Fernanda Eugenio desde o início dos anos 2000, o Modo Operativo AND consiste num estudo praticado das políticas da convivência, reunindo um conjunto de ferramentas para a investigação experiencial do acontecimento. “Do Irreparável: o que pode uma ética de reparação?” habita a questão-problema do Irreparável, nos (i)limites da ferramenta-conceito síntese do Modo Operativo AND, o Reparar. Deslocando os modos de fazer etnográficos para um plano de manuseamento comum e colectivo, o MO_AND articula-se como ética de reparagem e reparação.

Este projecto convida à experimentação do que pode ou não ser (ir)reparável e à investigação de posicionamentos situados perante essa tarefa paradoxal e urgente que é a que nos coloca entre a irreparabilidade constituinte do mundo-tal-como-o-conhecemos e o compromisso com o gesto (im)possível de reparação.

Para nos acompanhar nesta jornada encarnada que abraça as dimensões afectivas, singulares e colectivas, mobilizadas ante a (ir)reparabilidade do mundo, contaremos com diversas contribuições e interlocuções, fazendo uso de (contra)dispositivos relacionais como jogos-conversa, pesquisa in situ, oficinas e performances situadas, em progressiva ocupação do espaço e entorno.

PROGRAMA

INAUGURAÇÃO
7 dez | sábado

◊ 14h: Abertura da exposição-ocupação

◊ 17h: Lançamento da Caixa-Livro AND + Leitura colectiva do Quase-Manifesto ante o Irreparável, de Fernanda Eugenio (vozes: Alexandre Eugenio, Dani d’Emilia, Fernanda Eugenio, Flora Mariah, Julia Salem, Mariana Ferreira, Ruan Rocha e quem mais se quiser juntar) ::: A Caixa-Livro AND, escrita por Fernanda Eugenio e concebida colaborativamente no âmbito de uma parceria entre o AND Lab e a editora carioca de livros de artista Fada Inflada, é o primeiro artefacto-constelação que transporta, para a publicação, a filosofia habitada, as práticas relacionais, os jogos performativos e as ferramentas prático-conceptuais do Modo Operativo AND.


14 dez | sábado

◊ 14h-19h: exposição-ocupação aberta à visitação

◊ 14h-15h: Entrevista com Fernanda Eugenio, por Marta Lança, Buala

◊ 15h-19h:  WORKSHOP Matéria (Fernanda Eugenio e Catarina Vieira(admissão gratuita mediante inscrição prévia: office@catarinavieira.net)

10 dez | terça

◊ 14h-19h: Exposição-ocupação aberta à visitação

◊ 16h-19h: Jogos-conversa AND ::: Sessão inaugural do novo programa de estudos do AND Lab, os Estudos Indóceis com Fernanda Eugenio em conversa com Colectivo Gato Morto, Dani d’Emilia e Zoy Anastassakis 

17-20 dez | terça-sexta

◊ 14h-19h: exposição-ocupação aberta à visitação

◊ pesquisa-criação in situ Práticas Site-Specific (Fernanda Eugenio e Gustavo Ciríaco)

11-12 dez | quarta-quinta

◊ 14h-19h: Exposição-ocupação aberta à visitação

◊ Práticas de Des-Imunização |criação de micro-scripts (Fernanda Eugenio Dani d’Emília)

20 dez | sexta

◊ 14h-19h: exposição-ocupação aberta à visitação

◊ 21h30: estreia “Cidades de Vapor” (Fernanda Eugenio e Gustavo Ciríaco)

13 dez | sexta

◊ 14h-19h: exposição-ocupação aberta à visitação

◊ Práticas de Des-Imunização | criação de ações para a câmara (Fernanda Eugenio e Dani d’Emilia)

21 dez | sábado

◊ 14h-19h: exposição-ocupação aberta à visitação

◊ 19h00: “Cidades de Vapor” (Fernanda Eugenio e Gustavo Ciríaco)

◊ 21h30: “Cidades de Vapor” (Fernanda Eugenio e Gustavo Ciríaco)

AO LONGO DOS DIAS DA EXPOSIÇÃO

➳ Vídeo-instalação de Andrea Capella, com “o que fazem as mãos enquanto fazemos com elas” + “gestos irreparáveis”, ambos criados em colaboração com Fernanda Eugenio 

➳ Estrutura móvel para o Jogo AND, criada pelo Colectivo Gato Morto ::: estrutura de madeira reversível, para transporte de acervo redux e ativação do (contra)dispositivo de jogo do Modo Operativo AND

➳ Publicação Caixa-Livro AND disponível à venda

➳ Estação com objectos-síntese da pesquisa “Do Irreparável: o que pode uma ética de reparação?”

O AND LAB | Centro de Investigação em Arte‐Pensamento & Políticas da Convivência, com direcção de Fernanda Eugenio, é uma plataforma de pesquisa praticada, sediada em Lisboa (Portugal) e com núcleos em Madrid (Espanha) e Curitiba, Rio de Janeiro e S. Paulo (Brasil). O AND LAB acolhe pesquisadores, seja qual for a área de intervenção, com interesse nas questões transversais da reciprocidade e do comum aplicadas aos modos do fazer corpo‐mundo ‐ sejam esses modos de fazer corpo‐mundo práticas artísticas, práticas de mediação e de cuidado ou manifestações e tensões quotidianas do viver‐juntos. O AND LAB é também um lugar de encontro para praticantes do Modo Operativo AND ‐ conjunto de ferramentas ético-estéticas para a investigação experiencial dos funcionamentos e modulações do Acontecimento, que atravessa e alinhava todas as nossas actividades. O MO_AND, sigla pela qual é referido, tem vindo a ser desdobrado pela antropóloga e artista Fernanda Eugenio ao longo dos últimos quinze anos, numa trajetória que derivou lentamente do quadro da estrita pesquisa académica, rumo à construção de um território intervalar de actuação e de uma abordagem singular aos usos artísticos e políticos da etnografia enquanto ferramenta circunscritiva e performativa.

Ana Dinger é artista e investigadora, licenciada em Escultura pela Faculdade de Belas-Artes de Lisboa (2008), tendo frequentado os três primeiros anos da licenciatura na Faculdade de Belas-Artes do Porto. Desde cedo se sentiu desconfortável com categorias, oscilando entre teoria e prática e minando, aqui e ali, sempre que possível e com subtileza, os constrangimentos disciplinares. Frequentou o Ginasiano, o Balleteatro, o Centro de Dança do Porto, o Curso de Pesquisa e Criação Coreográfica do Forum Dança (Porto, 2003) e o primeiro ano do bacharelato da Escola Superior de Dança (Lisboa, 2003/2004). Completou pós-graduação em Arte Contemporânea, em 2011, na UCP (Universidade Católica Portuguesa). É na UCP que integra, actualmente, o programa de doutoramento em Estudos de Cultura (plataforma Lisbon Consortium), como investigadora afiliada ao CECC (Centro de Estudos em Comunicação e Cultura). Foi bolseira da FCT (Fundação para a Ciência e Tecnologia) entre Setembro de 2012 de Agosto de 2016. A sua tese investiga certos processos metonímicos, como a espectralidade (associada a uma determinada noção de hospitalidade), que contribuem para a construção de continuidade dos trabalhos artísticos ditos performativos. Articulando as suas questões com o Modo Operativo AND, que segue desde 2011, tem inaugurado outras possibilidades de relação que não se esgotam no ‘sobre’. Uma dessas possibilidades já materializada, além-tese, é uma série de conversas situadas e experimentais com Fernanda Eugenio (Metálogos), iniciada em 2015, que conta já com cinco edições. Investigadora associada ao AND Lab desde 2015, colabora intensivamente com Fernanda Eugenio no acompanhamento das oficinas e cursos, no desenho e na criação de dispositivos de partilha do MO_AND e na constituição da linha de pesquisa Metálogo e Co-operação.

Andrea Capella estudou Arquitectura, História da Arte, Cenografia e Cinema, especializando-se em Direcção de Fotografia na UFF, onde também deu aulas de 2004 a 2006. É directora de fotografia das longas metragens “Corpo Elétrico”(Marcelo Caetano), “Mexeu com uma, mexeu com todas” (Sandra Werneck), “Ressaca” (Bruno Vianna), “A Fuga da Mulher Gorila” (Felipe Bragança e Marina Meliande), “A Alegria” (Felipe Bragança e Marina Meliande, seleccionado para a Quinzena dos Realizadores de Cannes), “Claun” (Felipe Bragança) e 20 curtas metragens, dentre elas: “Na sua companhia” (Marcelo Caetano, prémio de Melhor Fotografia – Close 2012) e “Por dentro de uma gota d’água” (Felipe Bragança e Marina Meliande, prémio de Melhor Fotografia – Kodak Film School Competition, Brasil). Realizou, com Peter Lucas, a curta “Instantâneos”, premiada como Melhor Filme no Festival Primeiro Plano de 2011 e co-realizou “Ficar parado cansa” – um episódio da longa “Desassossego”. Como artista visual, desenvolve trabalhos em media como fotografia, vídeo e desenho e colabora com diversos artistas de teatro, artes visuais e dança, com experiências em iluminação, fotografia, novas tecnologias e vídeo.

Dani d’Emilia é artista e educadorx transfeminista. Trabalha internacionalmente em projectos de performance, artes visuais, teatro e pedagogia radical desde 2001. É co-fundadorx da companhia de teatro imersivo Living Structures (GB, 2007) e do espaço artístico Roundabout.lx (PT, 2012) e foi membro do colectivo de performance La Pocha Nostra (MX/US, 2011-16) e do dueto transfeminista Proyecto Inmiscuir (ES/MX, 2015-17). Actualmente é pesquisadorx da fundação Musagetes (CA) investigando possibilidades de educação decolonial em colaboração com os programas educativos Gorca Earthcare (SLO), Free Home University (IT), e com os colectivos Gesturing Towards Decolonial Futures (Universidade de British Columbia, CA) e AND Lab (Centro de Investigação em Arte-Pensamento & Políticas da Convivência, PT/BR), além de outros contextos de investigaçãoprática. Dani interessa-se por práticas político-afectivas encarnadas que atravessam esferas artísticas, activistas e espirituais. Desde 2014 tem desenvolvido um trabalho extenso à volta da prática-conceito da Ternura Radical. A sua formação inclui: MA – Literatura Comparada e Estudos Culturais, Universidad Autonoma de Barcelona (ES, 2016); MA – Programa de Estudos Independentes dirigido por Paul B. Preciado, Museo de Arte Contemporanea de Barcelona (ES, 2015); BA – Devised Theatre and Visual Arts Practices, Dartington College of Arts (GB, 2007); Diploma em Mímica e Teatro Físico, Desmond Jones School (GB, 2003); e diversos outros treinamentos com artistas e educadorxs independentes em teatro, performance, live art, artes visuais, pedagogia radical e outras práticas corporais. Actualmente está realizando o curso para instrutores de Chikung Terapêutico na Escola de Medicina Tradicional Chinesa em Lisboa (PT, 2018- 21). Dani já apresentou trabalhos e facilitou oficinas em diversos espaços institucionais e autónomos na Europa (Itália, Portugal, Inglaterra, Escócia, Grécia, Áustria, Letónia, Polónia, Espanha, Eslovénia, Croácia, Alemanha, França) e nas Américas (Brasil, Colômbia, México, Costa Rica, Curaçao, Guatemala, Estados Unidos e Canadá).

Fernanda Eugenio é antropóloga, artista, investigadora e docente. Trabalha com pesquisa de campo, escrita, performance ampliada (corpo, instalação, vídeo, fotografia e proposições urbanas situadas) e, sobretudo, com a construção de modos de fazer transversais para a composição relacional e para a criação por re-materialização. É pós-doutorada pelo Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa (2012); doutorada (2006) e mestre (2002) em Antropologia Social pelo Museu Nacional da UFRJ. Entre 2003 e 2017, foi pesquisadora associada do CESAP/IUPERJ/UCAM Exposição-Ocupação AND LAB DO IRREPARÁVEL: O que pode uma ética de reparação? Ana Dinger, Fernanda Eugénio & Convidadxs BIOS (Rio de Janeiro, Brasil) e, entre 2005 e 2012, foi professora adjunta do Departamento de Ciências Sociais da PUC-Rio. Nos últimos quinze anos, tem leccionado, como professora convidada, em diversos programas de formação em ciências sociais, artes e performance (inter)nacionais (Hemispheric Institute of Performance and Politics, New York University; Master Solo Dance Authorship HZT-Berlin; Academy of Media Arts Cologne; Fórum Dança Lisboa; Universidade Nova de Lisboa; HomeTown College Cambridge; IUNA Buenos Aires; Universidad de Chile; San Art Gallery Ho Chi Mihn City, Kestle Barton Rural Centre of Arts, Royal Danish Academy of Fine Arts – School of Conceptual and Contextual Arts; UFF; UFRJ; UNI-Rio; UDESC; UNESPAR; UFGRS; UFBA; UFV; UFPI; UFT; UnB; Curso Técnico em Dança de Fortaleza; Escola e Faculdade Angel Vianna Rio de Janeiro, dentre outros). As suas publicações, criações artísticas e colaborações têm circulado por diversos países, incluindo o Brasil, Chile, Argentina, Portugal, Espanha, Alemanha, Itália, Áustria, França, Grécia, República Checa, Reino Unido, EUA, Canadá e Vietname. Dirige, desde 2011, a plataforma AND Lab | Arte-Pensamento e Políticas da Convivência – com sede em Lisboa e núcleos no Brasil (São Paulo, Rio de Janeiro e Curitiba) e na Espanha (Madrid) -, a partir da qual explora os entre-lugares emergentes de uma trajectória marcada por colaborações intensivas, deslocações e desvios, entre a pesquisa académica estrita e uma investigação singular dos usos artísticos e políticos da etnografia como ferramenta circunscritiva-performativa. Esta pesquisa, sempre em processo, sintetizou-se de diferentes modos durante os últimos quinze anos (Sistema É-Ou-E, Modo de Vida E, Etnografia Recíproca, Etnografia como Performance Situada, Reprograma, Reparagem, Pensação), adoptando finalmente a actual nomenclatura Modo Operativo AND, a partir de uma fase de colaboração intensiva com o coreógrafo João Fiadeiro (2011-13), com quem fundou o AND Lab. Do seu constante funcionamento por “colaboração indisciplinada”, destacam-se ainda: a relação com o colectivo carioca O Alfinete Amarelo/O Pavão Popular (desde 2007), com o qual criou a peça MegaCenaContemporânea (2009) e trabalhou a construção de proposições que mesclam humor e protesto, a partir da exploração sistemática de quatro operações (acúmulo/coexistência, ordem/corrupção, imitação/proliferação, catalogação/codificação); o projecto de práticas sitespecific CITY LABS, desenvolvido com o artista contextual Gustavo Ciríaco (desde 2009); a parceria com o Corporeilabs/Psicologia-UFF e com o colectivo Corposições (desde 2013), no âmbito da qual tem trabalhado um conjunto de protocolos para a interlocução arte-clínica, e da qual recentemente se tem desdobrado, em colaboração mais directa com o psicólogo Iacã Macerata, a linha de pesquisa AND Cuidado; o compromisso de longa duração com Soraya Jorge na investigação ético-políticasomática dos cruzamentos entre o Movimento Autêntico e o Modo Operativo AND (desde 2014); a colaboração com o artista e investigador do MO_AND Francisco Gaspar Neto (desde 2014), com quem criou o dispositivo de encontro AND HOW; a colaboração com a artista e investigadora Ana Dinger (desde 2015), com quem partilha a Série Metálogos, projecto de escrita performativa que explora a criação ao vivo de objetos intermezzo, nem apresentação académica nem happening; o desenho do projecto Topias Urbanas, em colaboração com a arquitecta Joana Braga, a partir de uma encomenda do Teatro Maria Matos (2016-17); a colaboração com Dani d’Emilia na criação dos circuitos e rituais sensoriais das Práticas de Des-Imunização (desde 2018). Outras e diversas colaborações com artistas, arquitectxs, escritores, pedagogxs, psicólogxs e investigadorxs dos mais variados campos marca(ra)m o percurso de Fernanda Eugenio, tendo resultado na criação de artefactos híbridos, performances, jogos-performances e peças; na produção de eventos, encontros, exposições e publicações, etc. Fernanda Eugenio é, ainda, membro da plataforma RIA-Rede de Investigação Artística e do colectivo Baldio-Estudos Performance, com quem co-criou o primeiro Curso Experimental em Estudos de Performance em Portugal (Tomar Posição: o político e o lugar, em 2016)

Gato Morto é um colectivo de arquitectos, artistas, designers e construtores fundado em 2016 na Trafaria, Portugal. Realizaram projectos como a Casa do Vapor, Plataforma Trafaria, Projecto Almar e mais recentemente, em Março de 2018, estiveram em residência artística na Casa da Cerca onde construíram 13 peças para os jardins, organizaram 15 almoços colectivos, e deixaram uma exposição sobre o processo de trabalho realizado durante a residência. Desenvolvem projectos que geram activação e reflexão sobre espaços. Ocupam e transformam espaço urbano, espaços públicos, lugares abandonados e não-lugares. Construções em madeira, instalações site-specific e arquitectura temporária são realizadas de forma colectiva e experimental. Escutar, olhar, sentir, conversar, respirar e viver os lugares é o ponto de partida para encontrar soluções e inventar lugares. O Gatomorto tem uma carpintaria que funciona no Antigo Presídio da Trafaria, chama-se Oficina do Gatomorto e está aberta, sob marcação, a qualquer pessoa que queira conhecer o espaço de trabalho. Fazem parte do Gatomorto: Maddalena Pornaro (IT), Miguel Magalhães (PT), Samuel Boche (FR) e Sofia Costa Pinto (BR).

Gustavo Ciríaco é um coreógrafo e artista contextual baseado entre Lisboa e Rio de Janeiro. Com formação em Ciências Políticas, Gustavo tem desenvolvido um conjunto multiforme de obras que transitam entre o teatro visual e a dança conceitual, passando por exposições vivas e trabalhos sitespecific onde arquitectura, artes visuais e cénicas se encontram em performances marcadas pela partilha do sensível. As suas obras foram apresentadas em importantes festivais, galerias e instituições nacionais e internacionais como Crossing the Line/N.Iorque; Casa Escendida/Madri; Museu de Serralves/Porto; Mercat de Flors/Barcelona; Alkantara, Culturgest, TNDM II, ZDB, Museu Berardo/Lisboa; Ferme de Buisson, Paris Quartier d’Été/Paris; Tanz im August/Berlin; Al-Mammal Foundation/Jerusalém; Prague Theatre Festival/Praga; Vooruit/Ghent; Tokyo Wonder Site/Tóquio; Digital Art Center/Taipei; CENEART/Cidade do México; Panorama, Tempo Festival, CCBB/Rio de Janeiro; Arqueologías del Futuro/Buenos Aires; Bienal SESC de Dança, Itaú Cultural/São Paulo; Salón 44/Pereira; Walk&Talk/Ponta Delgada; London Festival, BAC, Laban Centre, Chelsea Theatre/Londres; NottDance/Nottingham; Arnolfini/Bristol; Metropolis/Copenhague; NAVE/Santiago; FIDCU/Montevidéu; FADJR/Teerão; Danzalborde/Valparaíso; Nave/Santiago, San Art Gallery/Ho Chi Min, entre outros. As suas obras mais marcantes foram “Aqui enquanto caminhamos”/2006, “Still – sob o estado das coisas”/2007, “Onde o horizonte se move/2012, Sala de Maravilhas/2012, Gentileza de um Gigante/2016, Viagem a uma planície enrugada”/2017. Em 2018, Ciríaco estreou a sua nova criação “Cortado por todos os lados, Aberto por todos os cantos”, no Teatro Nacional Dona Maria II, no marco do festival Alkantara, em Lisboa, e posteriormente no Museu de Serralves, em Junho de 2019. Desde 2018, Ciríaco é artista-pesquisador de THIRD, na DAS Graduate School, Amsterdam University of the Arts, em Amesterdão.