Tiago Vieira
Devemos sempre perdoar os cobardes, mas nunca ser como eles
DEVEMOS SEMPRE PERDOAR OS COBARDES, MAS NUNCA SER COMO ELES é um espetáculo que se baseia na ideia de Manifesto, como expressão de identidade, espaço poético alimentado por um desejo de liberdade. O Amor como gesto absoluto de revolução em tempos de Guerra.
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Quinta-Sábado •
Duração: 90min
Classificação etária: M/ 6
Reservas: 8.50€ • 6€ [Desconto]
Sábado •
INTERFLUÊNCIAS #2
DEVEMOS SEMPRE PERDOAR OS COBARDES, MAS NUNCA SER COMO ELES é a primeira parte de um tríptico sobre as memórias da Segunda Guerra Mundial e uma reflexão sobre o desejo que associo violentamente ao Amor. O Amor enquanto real gesto de destruição, o único necessário, a destruição de todos os sistemas de opressão. DEVEMOS SEMPRE PERDOAR OS COBARDES, MAS NUNCA SER COMO ELES é um espetáculo que se baseia na ideia de manifesto. Um manifesto é uma ação, uma atitude perante o mundo, um corte com o que incomoda, uma possibilidade de visão, um discurso pessoal que procura atingir o coletivo. Um manifesto é um movimento que procura uma revisão da ordem do mundo, é a materialização de um desejo superior de estabelecer um encontro. Um manifesto ultrapassa a ideologia, aproxima-se mais de uma ação existencialista.
Neste espetáculo, constituído por 7 manifestos e algumas zonas de ruído, restos, vestígios de outros possíveis manifestos, procuro uma paisagem cénica de elogio ao caos, aos corpos marginais, uma espécie de carnaval melancólico, sem heróis, onde o mito de Penélope surge desfigurado, próximo de um estado em que a exaustão da espera originou uma versão apocalíptica de uma danse macabre ou uma Sagração da Primavera a ruir. Depois de um exílio entre Bruxelas e Berlin ofereço na minha chegada flores do mal, Zaratustras em êxtase.
ENCENAÇÃO, TEXTO , COREOGRAFIA, DRAMATURGIA, CENOGRAFIA, FIGURINOS E INTERPRETAÇÃO Tiago Vieira
INTERPRETAÇÃO Hugo Teles, Marta Rijo, Izabel Nejur, Patricia Andrade, Teresa Machado, Marta Caeiro
PRODUÇÃO ORG.I.A
APOIO Self-Mistake/Produções Independentes, Fundação Calouste Gulbenkian.
[PI] Produções Independentes é uma estrutura apoiada pela República Portuguesa – Ministério da Cultura / Direção-Geral das Artes.
ORG.I.A é apoiada pela Câmara Municipal de Lisboa
Formado pela Escola Superior de Teatro e Cinema, complementou a sua formação em vários workshops de teatro, dança e performance, nomeadamente Teatro Praga, Olga Mesa, Vera Mantero, Susana Vidal, Miguel Moreira, Meg Stuart, Marlene Freitas, Joana Craveiro, Amália Bentes, Vitor Roriz e Sofia Dias, Francisco Camacho, Angélica Lidell. Já trabalhou com Mónica Calle, Miguel Moreira, Vera Mantero, Carlota Lagido, Teatro O Bando, Ana Borralho e João Galante, Ana Ribeiro, Rui Catalão, Miguel Boneville, Ricci/forte, BLITZ THEATREGROUP (Grécia), Vânia Rovisco, Mónica Garnel, Catarina Vieira.
A partir de 2011 começou a criar os seus próprios espectáculos onde é responsável além da encenação e da composição coreográfica, pela dramaturgia, cenários e figurinos.
Nos últimos anos tem realizado um trabalho regular de criação, produzindo mais do que um espectáculo por ano, enquanto encenador e performer. É formador em diferentes contextos e realidades sociais, sendo também um dos proprietários do espaço Latoaria que tem contribuído com uma programação activa para a visibilidade de uma produção experimental e independente de artes performativas em Lisboa.