TRIPLE BILL

TRIPLE BILL
Gaivotas Em Terra

Rabbit Hole

TRIPLE BILL

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Quinta-Sexta •

Reservas: 5€

TRIPLE BILL é a conta que deux fez, é o triângulo da dezunificação, são os três tristes tigres, mas vamos revelar tudo, confessar, ficcionar.

Triple Bill. Triple Money (not really). Triple Fun (absolutely). Triple Labour (definitely). Passámos os 27, não morremos. Chegámos aos 30, sobrevivemos ao regresso de Saturno e continuamos. Faz em 2020 sete anos que a Rabbit Hole começou, com reuniões, na Rua das Gaivotas 6 – ainda chovia lá dentro. Há estudos que dizem que o corpo humano demora 7 anos a reciclar as células que o constituem. E estudos sobre a reciclagem celular de um espaço, ideias, alguém? Seja como for, passaram sete anos. E somos as mesmas mas não somos. Same same but different.

E, portanto, independentemente da veracidade dos estudos acima referidos, o Triple Bill é um 3, criado por 3 elementos da Rabbit Hole que têm vindo a habitar a Rua das Gaivotas 6 ao longo dos últimos 7 anos. Durante 3 semanas temos carta cor-de-rosa para espetáculos, instalações, ciclos de cinema, festas, concertos, conversas, beberetes e encontros. Um programa denso, fractal, múltiplo, que podem consultar abaixo. Continuem a ler.

 

[Janeiro de 2020]

*TRIPLE BILL FOI UMA TRÍADE QUE COMEÇOU A SER DESENHADA A 3 EM 2019, AQUANDO DO CONVITE DE PEDRO BARREIRO PARA A OCUPAÇÃO DE TRÊS SEMANAS NA RUA DAS GAIVOTAS 6. ESTREARÁ EM LISBOA ENQUANTO EVENTO PERFORMATIVO TRANSDISCIPLINAR EM DEZEMBRO DE 2021 DEPOIS DE SUCESSIVOS CANCELAMENTOS. DESTA VEZ DESENHADO A 2.

Ficha Técnica

TRIPLE BILL É UMA PRODUÇÃO RABBIT HOLE
CRIADA POR João Estevens, Mafalda Miranda Jacinto e Mariana Nobre Vieira
ILUSTRAÇÃO DE Mafalda Miranda Jacinto
CORAÇÃO GIGANTE Silvana Ivaldi
DESIGN “PUTAQUEPARIUESTAMERDA” Daniel Pereira
PROJECTO APOIADO POR Fundação Calouste Gulbenkian
PARCEIRO INSTITUCIONAL República Portuguesa – Ministério da Cultura
APOIO 23 Milhas, O Espaço do Tempo, cão solteiro . residências120, TRUST Collective
AGRADECIMENTOS Bruno Esteves, Bartosz Ostrowski, Diogo Melo, Filipe Pureza, João Leitão, Joana Sousa, Pedro Barreiro, Rua das Gaivotas 6/ Teatro Praga, Silvana Ivaldi, Tânia Geiroto Marcelino.

9 dez

quinta ● 19H

E SE EU PUDESSE DANÇAR, E SE NÓS PUDÉSSEMOS DANÇAR?
de João Estevens

[INTERVALO | 15 min]

SUGAR COATING
de Mafalda Miranda Jacinto

10 dez

sexta ● 19H

SUGAR COATING
de Mafalda Miranda Jacinto

[INTERVALO | 15 min]

E SE EU PUDESSE DANÇAR, E SE NÓS PUDÉSSEMOS DANÇAR?
de João Estevens

E SE EU PUDESSE DANÇAR, E SE NÓS PUDÉSSEMOS DANÇAR?

de João Estevens

[50 min]

 

‘e se eu pudesse dançar, e se se nós pudéssemos dançar?’ é uma performance sobre autobiografia e ficção, que parte da (im)possibilidade em criar um solo de dança com um corpo que não possui a técnica, a intensidade, ou a resistência para tal. Ao partilhar a sua história, o performer dá a conhecer o seu percurso alternativo no meio da dança, explorando situações do quotidiano para gerar movimento. Ainda assim, não é o suficiente. Para o espetáculo acontecer, a vontade do público é fundamental. Há, assim, uma clara analogia entre o que conseguimos fazer sozinhxs ou em coletivo, questionando o lugar da técnica, do solo e da autoria.

 

 

FICHA ARTÍSTICA E TÉCNICA

CRIAÇÃO E PERFORMANCE João Estevens
ASSISTÊNCIA Bartosz Ostrowski
FOTOGRAFIA André Picardo
PRODUÇÃO Associação Cultural Rabbit Hole
APOIO Forum Dança, Fundação Calouste Gulbenkian
RESIDÊNCIA DE CO-PRODUÇÃO O Espaço do Tempo
RESIDÊNCIAS ARTÍSTICAS 23 milhas, Cão Solteiro, Forum Dança, TRUST
AGRADECIMENTOS Mafalda Miranda Jacinto, Mariana Nobre Vieira

 

 

SUGAR COATING

de Mafalda Miranda Jacinto

[30 min]

 

“Sugar Coating” é uma tentativa de tornar o futuro mais doce, enquanto esperarmos pela morte. Ou é também um manifesto sobre Utopias do Fracasso. Ou uma tentativa para não esquecer as coisas, quando o futuro chegar. Ou ainda uma viagem para chegar ao horizonte.

“Sugar Coating” é uma performance que explora uma visão pessoal e honesta do mundo e o seu conteúdo é sobretudo autobiográfico.

*uma primeira publicação do texto Sugar Coating irá acompanhar a performance e estará disponível para aquisição na bilheteira. (ed. Montanha & Rabbit Hole).

 

FICHA ARTÍSTICA E TÉCNICA

CRIAÇÃO DE Mafalda Miranda Jacinto
APOIO DRAMATURGICO João Estevens
ESTRUTURA CÚBICA Bruno Bogarim
TECIDO CUBO Silvana Ivaldi
PROMO IMAGE Manón Y. Saenz
APOIO À ILUMINAÇÃO Manuel Abrantes
PUBLICAÇÃO “SUGAR COATING” Editora MONTANHA
PRODUÇÃO Associação Cultural Rabbit Hole
APOIO 1ª edição Interferências 2019 (Companhia Olga Roriz), Fundação Calouste Gulbenkian
RESIDÊNCIA DE CO-PRODUÇÃO O Espaço do Tempo
RESIDÊNCIAS ARTÍSTICAS 23 milhas, Largo Residências, Cão Solteiro.residências 120, TRUST
AGRADECIMENTOS Ana Cardoso, Ana Correa, Anthi Kougia, Andresa Soares, Bruno Alexandre, Cárin Geada, João Leitão, Josefa Pereira, Joana Horta, Joana Sousa, Kristine Daukste, Luísa Amorim, Luís Guerra, Manón Yanes Saénz, Mariana Vieira, Miguel Justino, Miguel Lima, Olga Roriz, Silly Season, Teresa Miranda – my grandmother, Teresa Vaz, Zoe Tsavdarides.

A Rabbit Hole é um coletivo artístico e associação cultural dedicada à curadoria, programação, produção e criação de eventos. Desde 2011 que dedica a sua atividade à realização de ciclos de cinema e videoarte, espetáculos de teatro e performance, concertos, debates e encontros.

Tem na sua génese a criação de festas para a promoção de todas estas expressões artísticas e assume-se neste momento enquanto estrutura de produção para a criação e divulgação dos trabalhos artísticos dos membros do coletivo.

Procura assumir-se enquanto espaço de inclusão para expressões de identidade, linguagens e estéticas alternativas, valorizando a criação artística transdisciplinar e experimental. Do coletivo Rabbit Hole fazem parte um grupo de artistas provenientes de diferentes áreas, desde a economia, a ciência política, a curadoria, o teatro, a performance, a dança, a música, o vídeo e o cinema.

Artista em part-time, investigador em part-time, pessoa em full-time. Criador, performer, dramaturgo e investigador. Estudou Criação em Artes Performativas, Ciência Política e Estudos Visuais. Encontra-se, atualmente, a finalizar o seu doutoramento em ciências sociais. A sua prática artística centra-se em novas dramaturgias e hibridismo, cruzando as artes performativas e as artes visuais. Membro fundador da Rabbit Hole. Os seus trabalhos mais recentes são a série de performances ‘www.we want waffles #1’ e a performance ‘Lost in Cyberia Pro1.2’.

Enquanto criadora orientada para uma linguagem visual, Mafalda privilegia a criação de imagens em movimento, como meio para explorar o surreal na realidade.

Iniciou o seu percurso artístico no Chapitô, e posteriormente no Grupo de Teatro da Nova. Em 2016, conclui o mestrado em Performance Making pela Goldsmiths (RU) e participa, um ano depois, na primeira edição do PACAP (Programa Avançado de Criação em Artes Performativas), no Forum Dança.

É desde 2013 que passa a integrar o coletivo Rabbit Hole e, em 2020, vem a fundar o espaço de residências artísticas TRUST Collective, em Barril de Alva/ Arganil.

Os seus trabalhos e colaborações já tiveram a oportunidade de ser apresentados em Portugal, Itália, Reino Unido, Espanha, Alemanha e Grécia.

Actualmente trabalha na gestão de comunicação da Rua das Gaivotas 6 e do Teatro Praga, em Lisboa.

Mariana Nobre Vieira é uma ex-economista que em 2013 deu uma volta performativa à sua vida através da dança contemporânea, sendo membro fundadora do coletivo artístico The Rabbit Hole, com o qual trabalhou intensamente ao longo da vida noturna/ festa e cena artística de Lisboa. Formou-se recentemente no programa de mestrado SODA (Solo, Dança, Autoria) na HZT / UDK Berlin e agora trabalha como artista, professora e coreógrafa, tendo dançado com e para artistas como Frank Willens, Clément Layes, Jeremy Shaw e André Uerba. Em seu próprio trabalho, ela usa processos colaborativos para gerar momentos comemorativos, misturando a dança contemporânea com a cultura de clubes queer e práticas de dança rave. Em 2019, integra a Lecken, um coletivo queer-feminista e sex-enthusiast de Berlim de intervenção noturna e desorientação de gênero.