Dolce still nuovo

Dolce still nuovo
Gaivotas Em Terra

Silvana Ivaldi

Dolce still nuovo


  • DOLCE STILL NUOVO #1

  • Quinta •
    DOLCE STILL NUOVO #2 [online]

  • Sexta • -
    DOLCE STILL NUOVO #3

  • Sábado •
    DOLCE STILL NUOVO #4

Classificação etária: 16
Sábado / 17 out: CONTRIBUIÇÃO LIVRE OBRIGATÓRIA

Reservas: €


Domingo •
INTERFLUÊNCIAS #11

Interfluências

Quando, na verdade, o poeta só pode dizer o(s) gestes et son port de tête, lorsqu’il écoutait: ‘that turns out to have been understimate’. There are now theoretical models that have compelled researchers to abandon (del)la sua personalitá – conflittuale, fragile. E há?  A trocar a sua natureza com a de uma térmita íntima de todo o instinto e, como se depreende, quase sempre representa a heightened theoretical expression of the transnational – temi avvolti ancora oggi nell’incertezza. L’antica forza simbolica delle immagini em sete faixas, todas nessas cores cópia impondo-se-lhe a fidelidade à verdade,

à metamorfose os músculos se distendiam

à convulsão escrita ou representação figurada

se bem que muitas vezes o texto permaneça dançante e irrequieto, é um herdeiro da mudança ao encontro do excedente enquanto incalculável, improvável, a fim de dardes de mamar à vossa boneca. Isso permite – anche se forse non aveva vissuto così tanto come sembrava.

 

 

*Este texto é uma assemblage de Silvana Ivaldi a partir de: Dante Alighieri; Pietro Aretino; Hans Belting; Horst Bredekamp; James Elkins; Françoise Frontisi-Docroux; Fleur Jaeggy; Julia Kristeva; Pierra Louÿs; John Roberts; Arthur Schopenhauer e Bernard Stiegler. 

UMA ESPÉCIE DE MEMÓRIA DESCRITIVA

La Divina Commedia é o mote para uma tessitura visiva que se quer adaptada a 4 suportes distintos: #1 Imagem fotográfica; #2 Imagem em movimento – audiovisual; #3 Imagem verbal; #4 Imagem em movimento – performance.

 

14 de outubro de 2020

#1 A imagem de um espaço. A delimitação espacial como convite à sua fruição. [Quella stanza è un concetto]

 

15 de outubro de 2020 – 19H00

#2 on-line-live. 1 computador com webcam e um link. Articulação de elementos numa montagem. Aquela cena de gerar sintoma através do intervalo num continuum descontinuado, a la cruzamento imprevisto, errático e parasitário.

 

16 de outubro de 2020 – 10H00

#3 Leitura integral do primeiro tomo della Divina Commedia – Inferno – à janela [para a rua da Boavista]. Uma jornada de trabalho. O idioma será o original e o suporte da leitura uma edição de 1844. Pararei à porta do Purgatório.

 

17 de outubro de 2020 – 21H30

#4 Performance. A natureza do objeto impede-me de dizer seja o que for sobre ele. É aberto ao público.

TUDO E MAIS ALGUMA COISA Silvana Ivaldi
PARTICIPAÇÃO ESPECIAL Stefano Ivaldi
LUZ Ricardo B. Marques
REGISTO FOTOGRÁFICO Alípio Padilha, Aline Macedo, Mafalda Jacinto e Rui Félix
REGISTO VÍDEO Afonso Brito
APOIO cão solteiro.residências
AGRADECIMENTOS Pedro Barreiro, Telma João Santos, Teatro Praga e Paulo Caneco.

SILVANA IVALDI

 

Silvana Ivaldi nasceu em Bordighera – noroeste italiano – em 1987. Veio viver com a mãe para Águeda – Portugal – após a morte do pai, em 1993. É licenciada em Design de Moda pela Faculdade de Arquitectura da Universidade de Lisboa e mestre em Design da Imagem pela Facudade de Belas Artes da Universidade do Porto, tem ainda formação em Styling pelo Istituto Marangoni de Milão. Viveu e trabalhou em São Paulo, Brasil, entre 2011 e 2014. Trabalha em várias áreas do campo das artes performativas e do audiovisual, nomeadamente como criadora cénica, performer, actriz, designer, figurinista, produtora, directora de arte e assistente de realização. Vive e trabalha em Lisboa.