Trilogia da lua-foice

Trilogia da lua-foice
Gaivotas Em Terra

Odete convida Luan Okun e Puta da silva

Trilogia da lua-foice

TRILOGIA DA LUA-FOICE – uma série de amuletos performativos
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Este projeto é uma residência em três partes, e este corresponde à segunda parte. A residência culmina com uma apresentação.


Sábado •

Duração: 60min
Classificação etária: +12
::: esta apresentação tem interpretação em língua gestual portuguesa às 21h
::: a entrada é livre (mediante lotação da sala)

Reservas: Entrada livre

CRIAÇÃO Odete, Luan Okun, Puta da Silva

Este é um trabalho performativo que se enuncia em partes. Que se configura, à priori, dividido e em fuga. Tentando narrar uma história de uma comunidade que se adaptou às mudanças moleculares na sua água potável, tenta também conceber a sua rede de conhecimentos, o seu passado e inevitavelmente o seu futuro. Sem vínculo à história que o impulsiona, contudo, o projeto passeia entre formatos de workshop, leituras, coreografias, livros e debates.

Neste segundo momento, Odete convida Luan Okun e Puta da Silva para se imaginar o folklore e o ritual desse lugar ficcional.

LUAN OKUN

Trans masculino e não-binário, 25 anos, nascido no interior de Minas Gerais, Brasil. Começou os seus estudos artísticos em 2014 estudando Teatro na Universidade Federal de Uberlândia, onde começou as suas produções artísticas e performativas. Ele usa a “bodyvivency” como ferramenta de pesquisa artística. Atualmente vive em Lisboa e é um dos fundadores da Casa T.

 

PUTA DA SILVA

“Puta da Silva” é mais do que um nome, é o estado de uma multiartista afrotravesti imigrante. Puta da Silva iniciou sua carreira no Brasil, como professora, atriz e diretora de teatro. É formada em Teatro pela Universidade Federal de Uberlândia e mestra em Teatro e Comunidade pela Escola Superior de Teatro e Cinema de Lisboa. Dirigiu o espetáculo “Benedites”, da companhia Ocupa Teatro, que circulou por festivais em diversos estados do Brasil durante os anos de 2016, 2017 e começo de 2018. Mas foi mudando para Lisboa em 2016, e vivendo os desafios de ser imigrante, que Puta da Silva encontrou no trabalho sexual a possibilidade de se emancipar e autonomizar. Segundo a cantora, a prostituição foi seu equipamento de proteção individual enquanto a cidade a engolia. Puta da Silva decidiu compartilhar suas vivências na noite com a sociedade em geral, utilizando da música e das artes para criar diversos trabalhos políticos, centrados nas questões diárias de pessoas transvestigeneres, imigrantes, racializades e trabalhadoras do sexo. Sua pesquisa criativa está ligada às histórias, memórias e vivências que são corpóreovocalizadas em narrativas elucubrativas.