Estéril

Estéril
Gaivotas Em Terra

Joana Petiz & Patrícia Deus

Estéril

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Quinta-Sábado •

Duração: 60min
Classificação etária: M/ 16

Reservas: 6€


Sábado •
INTERFLUÊNCIAS #7

Interfluências

Em ESTÉRIL procuramos escavar até ao passado para perceber como chegámos até aqui. Mostramos a vida através de um olhar negativo e sem futuro. Da repetição e da aceitação do tabu surge o constrangimento, oriundo da pressão de uma norma social, enleada nas nossas estruturas cognitivas. Procuramos refletir sobre a diferença: expomos e aceitamos a negrura dos nossos pensamentos num lugar ausente de julgamentos morais. Aceitamos a morte como o melhor destino possível.
ESTÉRIL é uma sátira alegórica que surge da necessidade de compreender a origem da nossa raiva. Dissecamos conceitos como o amor, a procriação, o sexo, a morte, a justiça e a religião, através da perspetiva da nossa condição feminina. Procuramos dar luz às sombras de um mundo que continua a ser lugar de ignorância e punição. Através da luz – símbolo da inteligência, da clarividência, da cultura – visamos escrutinar o mundo das ideias, em busca de um manifesto.

TEXTO, DRAMATURGIA, ENCENAÇÃO E INTERPRETAÇÃO Joana Petiz e Patrícia Deus
CONCEÇÃO MUSICAL Joana Petiz e Patrícia Deus
CENOGRAFIA, FIGURINOS E ADEREÇOS Joana Petiz e Patrícia Deus
VOZ OFF Pedro Peças
DESENHO DE LUZ Manuel Abrantes
CARTAZ Carolina Couto
FOTOGRAFIAS Laura Pedrosa
RESIDÊNCIA ARTÍSTICA cão solteiro.residências
APOIO Horto do Campo Grande

 

Joana Petiz nasceu a 5 de junho de 1995 no Porto. Foi uma enfant terrible nos seus primeiros anos de vida, o que fez com que os seus pais a levassem a experimentar todo o tipo de desportos. Aos 13 anos descobriu o teatro, e abandonou o ensino Secundário em Ciências e Tecnologias, para ingressar no curso de Interpretação da Academia Contemporânea do Espectáculo, no Porto. O curso fez crescer o seu interesse pela criação, pela dança e pelo circo. Frequentou aulas de dança contemporânea na Companhia Instável, de Circo da Companhia Erva Daninha, e o Workshop de Flying Low & Passing Through com Cristina Planas Leitão. Trabalhou com a Assédio Teatro e o Teatro do Bolhão ainda no Porto. Frequentou o ensino superior na Escola Superior de Teatro e Cinema, na Amadora, onde salienta o trabalho de corpo com o Luca Aprea e o de performance criação com Jean Paul Bucchieri com quem fez o espetáculo final de curso, OPUS. Paralelamente frequentou o Workshop de Butô com Natsuko Kono, e o Workshop de Corpo e o Inconsciente com João Garcia Miguel. Participou na curta Para onde o Verão Vai de David Vicente Pinto e na WebSérie Subsolo da RTP1.

Em 2019 fez o espetáculo Umbra, e o Parlamento Shakespeare, apresentado na fábrica das artes do CCB, com a companhia emergente Bestiário. Participou no Workshop de Criação com Miguel Moreira, assim como no Workshop A Criação de Um Demónio com John Romão e Silvia Costa, com residência e apresentação no festival Citemor em Montemor-o-Velho. Escreveu, com Patrícia Deus, a peça Estéril, criação em desenvolvimento apresentada na livraria Ler Devagar, na Lx Factury, Lisboa. Trabalhou com o Coletivo 84 no espetáculo Hantologia.

A Joana tem um particular gosto por encruzilhadas, gosta de criar problemas para os resolver; de discordar pelo puro prazer de discordar em prole de encontrar algo novo. Aceita as contrariedades como desafios. O seu instinto é bruto, contudo é bem educada, e daí advém a sua delicadeza.

Patrícia Deus nasceu a 24 de Novembro de 1997, em Sintra. Quando era nova queria ser política ou historiadora – antes do secundário ainda ponderou enveredar pelo ramo da economia ou da filosofia. Mas, de 2012 a 2015, terminou a estudar Interpretação na Escola Profissional de Teatro de Cascais. Licenciou-se em 2018 na Escola Superior de Teatro e Cinema. No projeto final participou em OPUS, sob a direção de Jean-Paul Bucchieri. Esteve de Erasmus na Real Escuela Superior de Arte Dramático (Madrid) em teatro físico. Em 2018 participou no workshop Bad and Sick, dirigido por John Romão.

Trabalhou com o Teatro Experimental de Cascais, com a Companhia Andrómeda, com a Inquietarte, os Cepa Torta no Esta noite grita-se…!, entre outros.

Entrou em curtas e longas metragens, assim como séries, salientam-se os trabalhos na WebSérie On C@ll para a RTP, e para a curta-metragem L de Loucura, e mais recentemente uma pequena participação para A Prisoneira, da Plural. Na sua experiência em dobragens, salienta a personagem Abril na série argentina da Disney, O11CE. Recentemente descobriu também o seu gosto pelo mundo da Comunicação e do Design. Ainda que embrionário, tem-se vindo a desenvolver. Criou, com Joana Petiz, o espectáculo Estéril, apresentado no Mercado das Artes ‘19 , em Ponte de Lima, assim como na Ler Devagar (Lx Factory), e que continua em desenvolvimento.